segunda-feira, 28 de junho de 2010


SAKURA - O parque das cerejeiras - SP

E por estas "falsas coincidências", lembrei da minha ida ao Parque dos Sakuras,
com Ivone e Sossô, a minha outra amiga querida.
A Sossô apesar de origem espanhola, diz ter alma baiana,
e a Carmen baiana, as vezes tem alma espanhola!
Gostamos da novidade, das descobertas,
somos juntas curiosas ao quadrado,
e muitas vezes andamos dias a fio, correndo São Paulo,
em busca do inusitado que aquela cidade tão querida oferece.
Juntas, não cansávamos jamais, e o tempo tinha a fugacidade das cerejeiras.
A Sossô se resume em seu maravilhoso blog,
de quem herdei a vontade de fazer o meu.
www.rainhaso.blogspot.com

Quem quiser saber mais sobre as cerejeiras, veja o vídeo e conheçca um pouco mais desta história belíssima:

A CEREJEIRA NO BRASIL
Em 1908 chegaram os primeiros imigrantes japoneses. Para amenizar as saudades no decorrer destes 100 anos os japoneses trouxeram milhares de mudas de centenas de variedades e plantaram em vários pontos do Brasil. Destas apenas três variedades conseguiram êxito no Estado de São Paulo. OKINAWA, HIMALAIA e YUKIWARI cada uma com suas características dando floradas tão exuberantes como no Japão.


SAKURA, SIMBOLO DO JAPÃO
A flor da cerejeira, Sakura em japonês é a flor símbolo do Japão. A simbologia é tão intensa que o povo cultua e respeita como a própria bandeira japonesa ou o hino nacional.

A LENDA
Diz a lenda que SAKURA vem da princesa KONOHANA SAKUYA HIME que teria caído do céu nas proximidades do Monte Fuji e teria se transformado nesta bela flor. Acreditam se também que tem sua origem na cultura de arroz. A parte KURA significa deposito onde se guardava arroz, alimento básico dos japoneses considerado dádiva divina.


http://tvaltitude.com.br/?gid=58&gname=Parque_Sakura_Home

Vejam as fotos tiradas pelo meu olhar extasiado com tanta beleza.






























































































































































HANAMI - CEREJEIRAS EM FLOR

Sinopse
Apenas Trudi sabe que seu marido Rudi está sofrendo de uma doença terminal e ela precisa decidir se vai contar a ele ou não. O médico sugere que eles façam algo juntos, como realizar um velho sonho. Trudi decide não contar ao marido sobre a gravidade de sua doença e aceita o conselho do médico. Ela há muito tempo gostaria de ir ao Japão, mas primeiramente convence Rudi a visitar seus filhos e netos em Berlim. Quando chega na cidade, o casal percebe que os filhos estão tão ocupados com suas próprias vidas que não têm tempo para sair com eles. Na segunda viagem que Rudi aceita fazer com a esposa, ela morre repentinamente. Rudi fica devastado e não tem a menor idéia do que fazer. Através do contato com a amiga de sua filha, Rudi compreende que o amor de Trudi por ele havia feito com que ela deixasse de lado a vida que queria viver. Ele começa a vê-la com outros olhos e promete compensar sua vida perdida embarcando em uma última jornada, para o Japão, na época do festival das cerejeiras, uma celebração da beleza, da impermanência e de um novo começo.
www.mostra.org

Diretor
Doris Dörrie
Fotografia
Hanno Lentz
Música
Claus Bantzer
Elenco
Elmar Wepper, Hannelore Elsner, Aya Irizuki, Nadja Uhl, Maximilian Brückner, Birgit Minichmayr



Tive fim de semana "junino", com excelentes filmes:
"Mãos Talentosas" e "A Fita Branca". Assistam!

Entretanto, passei a tarde ontem com uma "velha" amiga,
tia do coração e pessoa de grande sensibilidade e carinho.
Com Tereza aprendi a olhar para a velhice com coragem e otimismo,
o que a faz certamente uma companhia maravilhosa.
Nós sempre conversamos muito sobre cinema,
pois temos essa paixão em comum.
Ela recomendou-me "As cerejeiras em Flor",
filme que assisti hoje e que recomendo.

É um filme alemão, mas que mostra a beleza da fotografia,
nas belíssimas paisagens do Japão.
A visão quase final do Monte Fuji, é algo deslumbrante.
Cenas cheias de beleza e emoção.
Um dos melhores filmes que já vi, intenso, dramático, melancólico,
profunda reflexão sobre o cotidiano, a vida familiar,
a ausencia e falta do tempo dos filhos na vida moderna,
a dor da perda, a morte, a velhice, o companheirismo, a solidão.
Um filme inesquecível!
As cerejeiras em flor são efêmeras, e o filme aborda justamente
a "efemeridade" da vida.
Difícil não se emocionar com o filme, quase impossível!
Leve uma caixa de lenços!

Os atores pricipais Elmar Wepper(Rudi), Hannelore Elsner(Trudi)
e Aya Irizuki, a japonesinha Yu, são excelentes, como o roteiro, a fotografia
e a excelente música, trilha sonora de primeiro top.

E como a vida é assim cheia de surpresas,
recebí a visita da Ivone e do Takao.
Bons presentes chegam na hora certa,
e a presença deles trouxe "sol",
em dias de ventos fortes e temperatura amena..rsrsrs
Falamos de cerâmica, da vida, dos planos futuros,
e da nossa ida ao Japão!
A amizade é o maior bem que possuímos,
e mesmo com a distância,
a nossa se fortalece com o passar dos anos.
Foi através da Mina que conhecí a Ivone.
Foi também com muita generosidade
que fui recebida na sua casa, no atelier,
na cerâmica e com os amigos.
Com a sua determinação, disciplina e amor pela cerâmica, tenho aprendido bem mais
do que ela supõe.
A convivência, os dias partilhados nas viagens, nos passeios,
no atelier, nos encontros de cerâmica, e na intimidade,
me fazem reverenciar a minha amiga e grande ceramista!

Comida baiana levada para Sampa:
carurú, vatapé, moquecas,
acarajé e abarás!
Em 2000 conhecí uma pessoa muito doce e generosa.
Dia de muita chuva e frio,
que certamente trouxeram-me muita sorte.
A amizade nasceu aí, e foi neste caminho
que vi crescer o meu entusiasmo pela cerâmica,
minha paixão pelo trabalho árduo e fascinante da criação,
e principalmente porque com ela, a Mina, aprendi
a seriedade profissional, a ética, o gosto pelo barro,
a obstinação pelo trabalho,
além do encanto pela arte cerâmica japonesa,
seus costumes e seu povo.

Através da Mina, conhecí a Sossô, a Miki, e a Ivone, outro capítulo a parte.

Anos se passaram e muita história vivemos juntas.
Trabalho, filhos, familia, e mudanças...
E chegou Camila, especial!
Hoje a Mina desenvolve o trabalho mais lindo que conheço,
cheio de delicadeza e poesia.
Vejo os tecidos ganharem vida e história nas suas mãos.
E mesmo com a distância continuamos amigas!
Como seguidora do blog da Mina,
ontem fui surpreendida com a mais linda homenagem que poderia receber,
e o meu coração está repleto de alegria!
Visitem os blogs, certamente ficarão encantados.
Beijos para Mina e Camila.

Eis a postagem na íntegra:













pottery, food, kitchen
I have a good friend in a far place called Salvador (Bahia state)
and she is a lovely and kind person that I will always cherish .
The first time we met I still owned a pottery studio
and she came to learn about glazes and the first thing I offered her was a cup of tea!
She was absolutely polite and she drank the tea but then ,
later on she told me she hated any kind of tea, see?
What we do when we try to be gentle?
We drink things we hate, we try to be polite!!!
And since then we always laugh about this episode !
And this beautiful hanging doll
( traditional Bahia women dress long white dress with lots of lace ,
necklaces and a turban on their head)
was made by my dear friend Carmen , isn´t it so darling?
She owns a pottery studio in Salvador and if you would like to know the beautiful spot
where she is located , please take a look at Atelier Terra e Cor
( she has an English version) and also the wonderful creative
and inspiring objects she makes.
Thank you Carmen, for this wonderful gift and the warm message you´ve sent me!
E CONTINUO A NÃO APRECIAR CHÁS,
EMBORA HOJE SEJA MAIS TOLERANTE COM ELES rsrsrsrsrs