tag:blogger.com,1999:blog-26046958946792214382024-03-13T08:28:44.359-03:00GOZOS DA ALMA - CERÂMICA, ARTE, POESIA .....DESEJOS, PAIXÕES E LUGARES...............
Meu blog traduz-se por abrir as "janelas da alma" e deixar entrar, sem mêdo, outros olhares .......
Aqui será também lugar de encontro com aqueles que como eu apreciam o nascer e o por do sol, o luar, a natureza, a música, a poesia e o amor.
Além disso, um lugar para falar da arte cerâmica e o prazer de colocar a mão na massa....na argila!
E como não poderia de deixar de ser, o lugar de vibrar com a vida, porque viver sem vibrar não é viver.carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.comBlogger420125tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-68037808436591752542021-05-20T00:08:00.002-03:002021-05-20T00:08:52.846-03:00Muitos anos depois....tantos... <div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimt-QBPEAp-f2P5gj4rmGPrSK55rDVm2x4x95es18gG1q949BfcsFFZXSAQT4kVfUqKP5kULfzyWSdX5mlVwz38Y8A1t-148mRNA516RWGVu3JHYKvv3UUZ516oX9DDTcIj_inl5v2_A/s938/IMG_E6792.JPG" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="755" data-original-width="938" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimt-QBPEAp-f2P5gj4rmGPrSK55rDVm2x4x95es18gG1q949BfcsFFZXSAQT4kVfUqKP5kULfzyWSdX5mlVwz38Y8A1t-148mRNA516RWGVu3JHYKvv3UUZ516oX9DDTcIj_inl5v2_A/s400/IMG_E6792.JPG"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixJT7JSyFwOAAB3HbeOGJgpRbAgyAxP1JppSNMGc6qqUdJVF7-RalohN5OJvZhmdihOx5CBQ07_IH5CQ_C7Tq4Ao0-g91VKyebIE8vNXKwjAj7I_jmmdeN21nBWGKzgvcwwYj0n_N9ew/s547/DSC0E5014.JPG" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="459" data-original-width="547" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixJT7JSyFwOAAB3HbeOGJgpRbAgyAxP1JppSNMGc6qqUdJVF7-RalohN5OJvZhmdihOx5CBQ07_IH5CQ_C7Tq4Ao0-g91VKyebIE8vNXKwjAj7I_jmmdeN21nBWGKzgvcwwYj0n_N9ew/s400/DSC0E5014.JPG"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5ucXVwUz6VxtmxbCv0C92nZA5D_6A2BehMcfz7KEULpIKkP-Sp2snie0C_xLXwLRBWCSswi1zVP_OzkC-icDi8eGyzqW-xQftKj5MZq12Asc4wvAEsmnR4BIX0NX6Hr9jzvqdYNZyJQ/s2048/IMG_8031.JPG" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="2048" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5ucXVwUz6VxtmxbCv0C92nZA5D_6A2BehMcfz7KEULpIKkP-Sp2snie0C_xLXwLRBWCSswi1zVP_OzkC-icDi8eGyzqW-xQftKj5MZq12Asc4wvAEsmnR4BIX0NX6Hr9jzvqdYNZyJQ/s400/IMG_8031.JPG"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjylTPaZ6Wlf1seGKU63Kh_X1mBp2gWRyB7K4DfW6jsOvjJYoOr4a12TlI8RwC-6NiRs1GRxz0Lmg2lz36TRrtVTCFhbuK3k8zOjfOS9QSq9jRMlUPhD8e-BUD4Woi6lKrxJOC1K_i3Yg/s1032/IMG_4465.JPG" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="1032" data-original-width="581" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjylTPaZ6Wlf1seGKU63Kh_X1mBp2gWRyB7K4DfW6jsOvjJYoOr4a12TlI8RwC-6NiRs1GRxz0Lmg2lz36TRrtVTCFhbuK3k8zOjfOS9QSq9jRMlUPhD8e-BUD4Woi6lKrxJOC1K_i3Yg/s400/IMG_4465.JPG"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0vvdmNKOdlc4goV6GlLesRxTziHoXH5uYaUFd_bd-hRWXebrwj_uczVPI8atJCYmj0NErsGE7TyDtZvArmM82mrIKMPecLamK2MpUbp1FzN21ugZH3a0hXwhsuCpGalcSB84wRW3tOg/s2048/IMG_9206.JPG" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="2048" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0vvdmNKOdlc4goV6GlLesRxTziHoXH5uYaUFd_bd-hRWXebrwj_uczVPI8atJCYmj0NErsGE7TyDtZvArmM82mrIKMPecLamK2MpUbp1FzN21ugZH3a0hXwhsuCpGalcSB84wRW3tOg/s400/IMG_9206.JPG"/></a></div>
A cerâmica continua viva , pungente, amorosa e presente!!!carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-91883543327263755442017-06-15T15:32:00.003-03:002017-06-15T15:32:15.387-03:00OS SETE SAPATOS SUJOS - MIA COUTO<strong>“Os sete sapatos sujos” </strong><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.pordentrodaafrica.com/wp-content/uploads/2013/08/mia-couto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Mia couto - Divulgação" border="0" class="size-full wp-image-5765 alignleft" height="162" src="http://www.pordentrodaafrica.com/wp-content/uploads/2013/08/mia-couto.jpg" title="Mia couto - Divulgação" width="300" /></a></div>
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Começo pela confissão de um sentimento conflituoso: é um prazer e uma honra ter recebido este convite e estar aqui convosco. Mas, ao mesmo tempo, não sei lidar com este nome pomposo: “oração de sapiência”. De propósito, escolhi um tema sobre o qual tenho apenas algumas, mal contidas, ignorâncias. Todos os dias somos confrontados com o apelo exaltante de combater a pobreza. E todos nós, de modo generoso e patriótico, queremos participar nessa batalha. Existem, no entanto, várias formas de pobreza. E há, entre todas, uma que escapa às estatísticas e aos indicadores numéricos: é a penúria da nossa reflexão sobre nós mesmos. Falo da dificuldade de nós pensarmos como sujeitos históricos, como lugar de partida e como destino de um sonho.<br />
Falarei aqui na minha qualidade de escritor tendo escolhido um terreno que é a nossa interioridade, um território em que somos todos amadores. Neste domínio ninguém tem licenciatura, nem pode ter a ousadia de proferir orações de “sapiência”. O único segredo, a única sabedoria é sermos verdadeiros, não termos medo de partilhar publicamente as nossas fragilidades. É isso que venho fazer, partilhar convosco algumas das minhas dúvidas, das minhas solitárias cogitações.<br />
Começo por um fait-divers. Há agora um anúncio nas nossas estações de rádio em que alguém pergunta à vizinha: <i>diga-me minha senhora, o que é que se passa em sua casa, o seu filho é chefe de turma, as suas filhas casaram muito bem, o seu marido foi nomeado diretor, diga-me, querida vizinha, qual é o segredo</i>? E a senhora responde: <i>é que lá em casa nós comemos arroz marca…(não</i> digo a marca porque não me pagaram este momento publicitário).<br />
Seria bom que assim que fosse, que a nossa vida mudasse só por consumirmos um produto alimentar. Já estou a ver o nosso Magnifico Reitor a distribuir o mágico arroz e a abrirem-se no ISCTEM as portas para o sucesso e para a felicidade. Mas ser- se feliz é, infelizmente, muito mais trabalhoso.<br />
<em><strong>Lembrança de Lusaka </strong></em><br />
No dia em que eu fiz 11 anos de idade, a 5 de Julho de 1966, o Presidente Kenneth Kaunda veio aos microfones da Rádio de Lusaka para anunciar que um dos grandes pilares da felicidade do seu povo tinha sido construído. Não falava de nenhuma marca de arroz. Ele agradecia ao povo da Zâmbia pelo seu envolvimento na criação da primeira universidade no país. Uns meses antes, Kaunda tinha lançado um apelo para que cada zambiano contribuísse para construir a Universidade. A resposta foi comovente: dezenas de milhares de pessoas corresponderam ao apelo. Camponeses deram milho, pescadores ofertaram pescado, funcionários deram dinheiro. Um país de gente analfabeta juntou-se para criar aquilo que imaginavam ser uma página nova na sua história. A mensagem dos camponeses na inauguração da Universidade dizia: nós demos porque acreditamos que, fazendo isto, os nossos netos deixarão de passar fome.<br />
<img alt="Mapa da Zâmbia" class="size-medium wp-image-5759 alignright" height="271" src="http://www.pordentrodaafrica.com/wp-content/uploads/2013/08/mapa_zambia-300x271.png" title="Mapa da Zâmbia" width="300" /><br />
Quarenta anos depois, os netos dos camponeses zambianos continuam sofrendo de fome. Na realidade, os zambianos vivem hoje pior do que viviam naquela altura. Na década de 60, a Zâmbia beneficiava de um Produto Nacional Bruto comparável aos de Singapura e da Malásia. Hoje, nem de perto nem de longe, se pode comparar o nosso vizinho com aqueles dois países da Ásia.<br />
Algumas nações africanas podem justificar a permanência da miséria porque sofreram guerras. Mas a Zâmbia nunca teve guerra. Alguns países podem argumentar que não possuem recursos. Todavia, a Zâmbia é uma nação com poderosos recursos minerais. De quem é a culpa deste frustrar de expectativas? Quem falhou? Foi a Universidade? Foi a sociedade? Foi o mundo inteiro que falhou? E porque razão Singapura e Malásia progrediram e a Zâmbia regrediu?<br />
Falei da Zâmbia como um país africano ao acaso. Infelizmente, não faltariam outros exemplos. O nosso continente está repleto de casos idênticos, de marchas falhadas, esperanças frustradas. Generalizou-se entre nós a descrença na possibilidade de mudarmos os destinos do nosso continente. Vale a pena perguntarmo-nos: o que está acontecer? O que é preciso mudar dentro e fora de África?<br />
Estas perguntas são sérias. Não podemos iludir as respostas, nem continuar a atirar poeira para ocultar responsabilidades. Não podemos aceitar que elas sejam apenas preocupação dos governos.<br />
Felizmente, estamos vivendo em Moçambique uma situação particular, com diferenças bem sensíveis. Temos que reconhecer e ter orgulho que o nosso percurso foi bem distinto. Acabamos recentemente de presenciar uma dessas diferenças. Desde 1957, apenas seis entre 153 chefes de estado africanos renunciaram voluntariamente ao poder. Joaquim Chissano é o sétimo desses presidentes. Parece um detalhe mas é bem indicativo que o processo moçambicano se guiou por outras lógicas bem diversas.<br />
Contudo, as conquistas da liberdade e da democracia que hoje usufruímos só serão definitivas quando se converterem em cultura de cada um de nós. E esse é ainda um caminho de gerações. Entretanto, pesam sobre Moçambique ameaças que são comuns a todo o continente. A fome, a miséria, as doenças, tudo isso nós partilhamos com o resto de África. Os números são aterradores: 90 milhões de africanos morrerão com SIDA nos próximos 20 anos. Para esse trágico número, Moçambique terá contribuído com cerca de 3 milhões de mortos. A maior parte destes condenados são jovens e representam exatamente a alavanca com que poderíamos remover o peso da miséria. Quer dizer, África não está só perdendo o seu próprio presente: está perdendo o chão onde nasceria um outro amanhã.<br />
<em><strong>O que é que nos separa desse futuro que todos queremos?</strong></em><br />
Ter futuro custa muito dinheiro. Mas é muito mais caro só ter passado. Antes da Independência, para os camponeses zambianos não havia futuro. Hoje o único tempo que para eles existe é o futuro dos outros.<br />
Os desafios são maiores que esperança? Mas nós não podemos senão ser optimistas e fazer aquilo que os brasileiros chamam de levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. O pessimismo é um luxo para os ricos.<br />
A pergunta crucial é esta: o que é que nos separa desse futuro que todos queremos? Alguns acreditam que o que falta são mais quadros, mais escolas, mais hospitais. Outros acreditam que precisamos de mais investidores, mais projetos económicos. Tudo isso é necessário, tudo isso é imprescindível. Mas para mim, há uma outra coisa que é ainda mais importante. <strong>Essa coisa tem um nome: é uma nova atitude.</strong> Se não mudarmos de atitude não conquistaremos uma condição melhor. Poderemos ter mais técnicos, mais hospitais, mais escolas, mas não seremos construtores de futuro.<br />
Falo de uma nova atitude mas a palavra deve ser pronunciada no plural, pois ela compõe um conjunto vasto de posturas, crenças, conceitos e preconceitos. Há muito que venho defendendo que o maior fator de atraso em Moçambique não se localiza na economia mas na incapacidade de gerarmos um pensamento produtivo, ousado e inovador. Um pensamento que não resulte da repetição de lugares comuns, de fórmulas e de receitas já pensadas pelos outros.<br />
<img alt="Frelimo - Arquivo de Moçambique " class="size-full wp-image-5762 alignleft" height="200" src="http://www.pordentrodaafrica.com/wp-content/uploads/2013/08/Frelimo.jpg" title="Frelimo - Arquivo de Moçambique " width="300" />Às vezes me pergunto: de onde vem a dificuldade em nós pensarmos como sujeitos da História? Vem sobretudo de termos legado sempre aos outros o desenho da nossa própria identidade. Primeiro, os africanos foram negados. O seu território era a ausência, o seu tempo estava fora da História. Depois, os africanos foram estudados como um caso clínico. Agora, são ajudados a sobreviver no quintal da História.<br />
Estamos todos nós estreando um combate interno para domesticar os nosso antigos fantasmas. Não podemos entrar na modernidade com o atual fardo de preconceitos. À porta da modernidade precisamos de nos descalçar. Eu contei sete sapatos sujos que necessitamos deixar na soleira da porta dos tempos novos. Haverá muitos. Mas eu tinha que escolher e sete é um número mágico.<br />
<em><strong>O primeiro sapato – a ideia que os culpados são sempre os outros e nós somos sempre vítimas </strong></em><br />
Nós já conhecemos este discurso. A culpa já foi da guerra, do colonialismo, do imperialismo, do apartheid, enfim, de tudo e de todos. Menos nossa. É verdade que os outros tiveram a sua dose de culpa no nosso sofrimento. Mas parte da responsabilidade sempre morou dentro de casa.<br />
Estamos sendo vítimas de um longo processo de desresponsabilização. Esta lavagem de mãos tem sido estimulada por algumas elites africanas que querem permanecer na impunidade. Os culpados estão à partida encontrados: são os outros, os da outra etnia, os da outra raça, os da outra geografia.<br />
Há um tempo atrás fui sacudido por um livro intitulado Capitalist Nigger: The Road to Success de um nigeriano chamado Chika A. Onyeani. Reproduzi num jornal nosso um texto desse economista que é um apelo veemente para que os africanos renovem o olhar que mantém sobre si mesmos. Permitam-me que leia aqui um excerto dessa carta.<br />
<i>Caros irmãos: Estou completamente cansado de pessoas que só pensam numa coisa: queixar-se e lamentar-se num ritual em que nos fabricamos mentalmente como vítimas. Choramos e lamentamos, lamentamos e choramos. Queixamo-nos até à náusea sobre o que os outros nos fizeram e continuam a fazer. E pensamos que o mundo nos deve qualquer coisa. Lamento dizer-vos que isto não passa de uma ilusão. Ninguém nos deve nada. Ninguém está disposto a abdicar daquilo que tem, com a justificação que nós também queremos o mesmo. Se quisermos algo temos que o saber conquistar. Não podemos continuar a mendigar, meus irmãos e minhas irmãs.</i><br />
<i>40 anos depois da Independência continuamos a culpar os patrões coloniais por tudo o que acontece na África dos nossos dias. Os nossos dirigentes nem sempre são suficientemente honestos para aceitar a sua responsabilidade na pobreza dos nossos povos. Acusamos os europeus de roubar e pilhar os recursos naturais de África. Mas eu pergunto-vos: digam-me, quem está a convidar os europeus para assim procederem, não somos nós? </i>(fim da citação)<br />
<img alt="Samora Machel - Governo de Moçambique " class="size-medium wp-image-5761 alignleft" height="202" src="http://www.pordentrodaafrica.com/wp-content/uploads/2013/08/samora-300x202.jpg" title="Samora Machel - Governo de Moçambique " width="300" />Queremos que outros nos olhem com dignidade e sem paternalismo. Mas ao mesmo tempo continuamos olhando para nós mesmos com benevolência complacente: Somos peritos na criação do discurso desculpabilizante. E dizemos:<br />
<ul>
<li>Que alguém rouba porque, coitado, é pobre (esquecendo que há milhares de outros pobres que não roubam)</li>
<li>Que o funcionário ou o polícia são corruptos porque, coitados, tem um salário insuficiente (esquecendo que ninguém, neste mundo, tem salário suficiente)</li>
<li>Que o político abusou do poder porque, coitado, na tal África profunda, essas praticas são antropologicamente legitimas</li>
</ul>
A desresponsabilização é um dos estigmas mais graves que pesa sobre nós, africanos de Norte a Sul. Há os que dizem que se trata de uma herança da escravatura, desse tempo em que não se era dono de si mesmo. O patrão, muitas vezes longínquo e invisível, era responsável pelo nosso destino. Ou pela ausência de destino.<br />
Hoje, nem sequer simbolicamente, matamos o antigo patrão. Uma das formas de tratamento que mais rapidamente emergiu de há uns dez anos para cá foi a palavra “patrão”. Foi como se nunca tivesse realmente morrido, como se espreitasse uma oportunidade histórica para se relançar no nosso quotidiano. Pode-se culpar alguém desse ressurgimento? Não. Mas nós estamos criando uma sociedade que produz desigualdades e que reproduz relações de poder que acreditávamos estarem já enterradas.<br />
<strong><em>Segundo sapato – a ideia de que o sucesso não nasce do trabalho </em></strong><br />
Ainda hoje despertei com a notícia que refere que um presidente africano vai mandar exorcizar o seu palácio de 300 quartos porque ele escuta ruídos “estranhos” durante a noite. O palácio é tão desproporcionado para a riqueza do país que demorou 20 anos a ser terminado. As insónias do presidente poderão nascer não de maus espíritos mas de uma certa má consciência.<br />
O episódio apenas ilustra o modo como, de uma forma dominante, ainda explicamos os fenómenos positivos e negativos. O que explica a desgraça mora junto do que justifica a bem-aventurança. A equipe desportiva ganha, a obra de arte é premiada, a empresa tem lucros, o funcionário foi promovido? Tudo isso se deve a quê? A primeira resposta, meus amigos, todos a conhecemos. O sucesso deve-se à boa sorte. E a palavra “boa sorte” quer dizer duas coisas: a proteção dos antepassados mortos e proteção dos padrinhos vivos.<br />
<img alt="cloudfront2" class="size-full wp-image-5326 alignleft" height="162" src="http://www.pordentrodaafrica.com/wp-content/uploads/2013/08/cloudfront2.jpg" width="300" />Nunca ou quase nunca se vê o êxito como resultado do esforço, do trabalho como um investimento a longo prazo. As causas do que nos sucede (de bom ou mau) são atribuídas a forças invisíveis que comandam o destino. Para alguns esta visão causal é tida como tão intrinsecamente “africana” que perderíamos “identidade” se dela abdicássemos. Os debates sobre as “autenticas” identidades são sempre escorregadios. Vale a pena debatermos, sim, se não poderemos reforçar uma visão mais produtiva e que aponte para uma atitude mais ativa e interventiva sobre o curso da História.<br />
Infelizmente olhamo-nos mais como consumidores do que produtores. A ideia de que África pode produzir arte, ciência e pensamento é estranha mesmo para muitos africanos. Ate aqui o continente produziu recursos naturais e força laboral.<br />
Produziu futebolistas, dançarinos, escultores. Tudo isso se aceita, tudo isso reside no domínio daquilo eu se entende como natureza”. Mas já poucos aceitarão que os africanos possam ser produtores de ideias, de ética e de modernidade. Não é preciso que os outros desacreditem. Nós próprios nos encarregamos dessa descrença.<br />
O ditado diz. “o cabrito come onde está amarrado”. Todos conhecemos o lamentável uso deste aforismo e como ele fundamenta a ação de gente que tira partido das situações e dos lugares. Já é triste que nos equiparemos a um cabrito. Mas também é sintomático que, nestes provérbios de conveniência nunca nos identificamos como os animais produtores, como é por exemplo a formiga. Imaginemos que o ditado muda e passar a ser assim: “Cabrito produz onde está amarrado.” Eu aposto que, nesse caso, ninguém mais queria ser cabrito.<br />
<strong><em>Terceiro sapato – o preconceito de quem critica é um inimigo </em></strong><br />
Muitas acreditam que, com o fim do monopartidarismo, terminaria a intolerância para com os que pensavam diferente. Mas a intolerância não é apenas fruto de regimes. É fruto de culturas, é o resultado da História. Herdamos da sociedade rural uma noção de lealdade que é demasiado paroquial. Esse desencorajar do espírito crítico é ainda mais grave quando se trata da juventude. O universo rural é fundado na autoridade da idade. Aquele que é jovem, aquele que não casou nem teve filhos, esse não tem direitos, não tem voz nem visibilidade. A mesma marginalização pesa sobre a mulher.<br />
Toda essa herança não ajuda a que se crie uma cultura de discussão frontal e aberta. Muito do debate de ideias é, assim, substituído pela agressão pessoal. Basta diabolizar quem pensa de modo diverso. Existe uma variedade de demónios à disposição: uma cor política, uma cor de alma, uma cor de pele, uma origem social ou religiosa diversa.<br />
Há neste domínio um componente histórico recente que devemos considerar: Moçambique nasceu da luta de guerrilha. Essa herança deu-nos um sentido épico da história e um profundo orgulho no modo como a independência foi conquistada. Mas a luta armada de libertação nacional também cedeu, por inércia, a ideia de que o povo era uma espécie de exército e podia ser comandado por via de disciplina militar. Nos anos pós-independência, todos éramos militantes, todos tínhamos uma só causa, a nossa alma inteira vergava-se em continência na presença dos chefes. E havia tantos chefes. Essa herança não ajudou a que nascesse uma capacidade de insubordinação positiva.<br />
Faço-vos agora uma confidência. No início da década de 80 fiz parte de um grupo de escritores e músicos a quem foi dada a incumbência de produzir um novo Hino Nacional e um novo Hino para o Partido Frelimo. A forma como recebemos a tarefa era indicadora dessa disciplina: recebemos a missão, fomos requisitados aos nossos serviços, e a mando do Presidente Samora Machel fomos fechados numa residência na Matola, tendo-nos sido dito: só saem daí quando tiverem feito os hinos.<br />
Esta relação entre o poder e os artistas só é pensável num dado quadro histórico. O que é certo é que nós aceitámos com dignidade essa incumbência, essa tarefa surgia como uma honra e um dever patriótico. E realmente lá nos comportamos mais ou menos bem. Era um momento de grandes dificuldades …e as tentações eram muitas. Nessa residência na Matola havia comida, empregados, piscina… num momento em que tudo isso faltava na cidade. Nos primeiros dias, confesso nós estávamos fascinados com tanta mordomia e ficávamos preguiçando e só corríamos para o piano quando ouvíamos as sirenes dos chefes que chegavam. Esse sentimento de desobediência adolescente era o nosso modo de exercermos uma pequena vingança contra essa disciplina de regimento.<br />
Na letra de um dos hinos lá estava refletida essa tendência militarizada, essa aproximação metafórica a que já fiz referência:<br />
<i>Somos soldados do povo</i><br />
<i>Marchando em frente</i><br />
Tudo isto tem que ser olhado no seu contexto sem ressentimento. Afinal, foi assim, que nasceu a Pátria Amada, este hino que nos canta como um só povo, unido por um sonho comum.<br />
<strong><em>Quarto sapato: a ideia que mudar as palavras muda a realidade </em></strong><br />
Uma vez em Nova Iorque um compatriota nosso fazia uma exposição sobre a situação da nossa economia e, a certo momento, falou de mercado negro. Foi o fim do mundo. Vozes indignadas de protesto se ergueram e o meu pobre amigo teve que interromper sem entender bem o que se estava a passar. No dia seguinte recebíamos uma espécie de pequeno dicionário dos termos politicamente incorretos. Estavam banidos da língua termos como cego, surdo, gordo, magro, etc…<br />
Nós fomos a reboque destas preocupações de ordem cosmética. Estamos reproduzindo um discurso que privilegia o superficial e que sugere que, mudando a cobertura, o bolo passa a ser comestível. Hoje assistimos, por exemplo, a hesitações sobre se devemos dizer “negro” ou “preto”. Como se o problema estivesse nas palavras, em si mesmas. O curioso é que, enquanto nos entretemos com essa escolha, vamos mantendo designações que são realmente pejorativas como as de mulato e de monhé.<br />
<img alt="POLIO - UN Foundation " class="size-medium wp-image-4868 alignleft" height="169" src="http://www.pordentrodaafrica.com/wp-content/uploads/2013/07/POLIO-un-foundation-2-300x169.jpg" title="POLIO - UN Foundation " width="300" />Há toda uma geração que está aprendendo uma língua – a língua dos workshops. É uma língua simples uma espécie de crioulo a meio caminho entre o inglês e o português. Na realidade, não é uma língua mas um vocabulário de pacotilha. Basta saber agitar umas tantas palavras da moda para falarmos como os outros isto é, para não dizermos nada. Recomendo-vos fortemente uns tantos termos como, por exemplo:<br />
– desenvolvimento sustentável<br />
– awarenesses ou accountability<br />
– boa governação<br />
– parcerias sejam elas inteligentes ou não<br />
– comunidades locais<br />
Estes ingredientes devem ser usados de preferência num formato “powerpoint. Outro segredo para fazer boa figura nos workshops é fazer uso de umas tantas siglas. Porque um<em> workshopista</em> de categoria domina esses códigos. Cito aqui uma possível frase de um possível relatório: <i>Os ODMS do PNUD equiparam-se ao NEPAD da UA e ao PARPA do GOM. </i>Para bom entendedor meia sigla basta.<br />
Sou de um tempo em que o que éramos era medido pelo que fazíamos. Hoje o que somos é medido pelo espetáculo que fazemos de nós mesmos, pelo modo como nos colocamos na montra. O CV, o cartão de visitas cheio de requintes e títulos, a bibliografia de publicações que quase ninguém leu, tudo isso parece sugerir uma coisa: a aparência passou a valer mais do que a capacidade para fazermos coisas.<br />
Muitas das instituições que deviam produzir ideias estão hoje produzindo papéis, atafulhando prateleiras de relatórios condenados a serem arquivo morto. Em lugar de soluções encontram-se problemas. Em lugar de ações sugerem-se novos estudos.<br />
<b><em>Quinto sapato – A vergonha de ser pobre e o culto das aparências</em></b><br />
A pressa em mostrar que não se é pobre é, em si mesma, um atestado de pobreza. A nossa pobreza não pode ser motivo de ocultação. Quem deve sentir vergonha não é o pobre mas quem cria pobreza.<br />
Vivemos hoje uma atabalhoada preocupação em exibirmos falsos sinais de riqueza. Criou-se a ideia que o estatuto do cidadão nasce dos sinais que o diferenciam dos mais pobres.<br />
<img alt="ONU" class="size-full wp-image-5507 alignleft" height="162" src="http://www.pordentrodaafrica.com/wp-content/uploads/2013/08/curso2.jpg" title="ONU" width="300" />Recordo-me que certa vez entendi comprar uma viatura em Maputo. Quando o vendedor reparou no carro que eu tinha escolhido quase lhe deu um ataque. “Mas esse, senhor Mia, o senhor necessita de uma viatura compatível”. O termo é curioso: “compatível”.<br />
Estamos vivendo num palco de teatro e de representações: uma viatura já é não um objeto funcional. É um passaporte para um estatuto de importância, uma fonte de vaidades. O carro converteu-se num motivo de idolatria, numa espécie de santuário, numa verdadeira obsessão promocional.<br />
Esta doença, esta religião que se podia chamar viaturolatria atacou desde o dirigente do Estado ao menino da rua. Um miúdo que não sabe ler é capaz de conhecer a marca e os detalhes todos dos modelos de viaturas. É triste que o horizonte de ambições seja tão vazio e se reduza ao brilho de uma marca de automóvel.<br />
É urgente que as nossas escolas exaltem a humildade e a simplicidade como valores positivos.<br />
A arrogância e o exibicionismo não são, como se pretende, emanações de alguma essência da cultura africana do poder. São emanações de quem toma a embalagem pelo conteúdo.<br />
<b><em>Sexto Sapato – A passividade perante a injustiça </em></b><br />
Estarmos dispostos a denunciar injustiças quando são cometidas contra a nossa pessoa, o nosso grupo, a nossa etnia, a nossa religião. Estamos menos dispostos quando a injustiça é praticada contra os outros. Persistem em Moçambique zonas silenciosas de injustiça, áreas onde o crime permanece invisível. Refiro-me em particular à:<br />
– violência domestica (40 por cento dos crimes resultam de agressão domestica contra mulheres, esse é um crime invisível)<br />
– violência contra as viúvas<br />
– à forma aviltante como são tratados muitos dos trabalhadores<br />
– aos maus tratos infligidos às crianças<br />
Ainda há dias ficamos escandalizados com o recente anúncio que privilegiava candidatos de raça branca. Tomaram-se medidas imediatas e isso foi absolutamente correto. Contudo, existem convites à discriminação que são tão ou mais graves e que aceitamos como sendo naturais e inquestionáveis.<br />
Tomemos esse anúncio do jornal e imaginemos que ele tinha sido redigido de forma correta e não racial. Será que tudo estava bem? Eu não sei se todos estão a par de qual é a tiragem do jornal Notícias. São 13 mil exemplares. Mesmo se aceitarmos que cada jornal é lido por 5 pessoas, temos que o numero de leitores é menor que a população de um bairro de Maputo. É dentro deste universo que circulam convites e os acessos a oportunidades. Falei na tiragem mas deixei de lado o problema da circulação. Por que geografia restrita circulam as mensagens dos nossos jornais? Quanto de Moçambique é deixado de fora ?<br />
É verdade que esta discriminação não é comparável à do anúncio racista porque não é não resultado de ação explícita e consciente. Mas os efeitos de discriminação e exclusão destas práticas sociais devem ser pensados e não podem cair no saco da normalidade. Esse “bairro” das 60 000 pessoas é hoje uma nação dentro da nação, uma nação que chega primeiro, que troca entre si favores, que vive em português e dorme na almofada na escrita.<br />
Um outro exemplo. Estamos administrando antiretrovirais a cerca de 30 mil doentes com SIDA. Esse número poderá, nos próximos anos, chegar aos 50 000. Isso significa que cerca de um milhão quatrocentos e cinquenta mil doentes ficam excluídos de tratamento. Trata-se de uma decisão com implicações éticas terríveis. Como e quem decide quem fica de fora? É aceitável, pergunto, que a vida de um milhão e meio de cidadãos esteja nas mãos de um pequeno grupo técnico?<br />
<b><em>Sétimo sapato – A ideia de que para sermos modernos temos que imitar os outros</em></b><br />
<i>Todos os dias recebemos estranhas visitas em nossa casa. Entram por uma caixa mágica chamada televisão. Criam uma relação de virtual familiaridade. Aos poucos passamos a ser nós quem acredita estar vivendo fora, dançando nos braços de Janet Jackson. O que os vídeos e toda a sub-indústria televisiva nos vem dizer não é apenas “comprem”. Há todo um outro convite que é este: “sejam como nós”. Este apelo à imitação cai como ouro sobre azul: a vergonha em sermos quem somos é um trampolim para vestirmos esta outra máscara.</i><br />
O resultado é que a produção cultural nossa se está convertendo na reprodução macaqueada da cultura dos outros. O futuro da nossa música poderá ser uma espécie de hip-hop tropical, o destino da nossa culinária poderá ser o McDonald’s.<br />
<img alt="FASO SOAP - Divulgação" class="size-medium wp-image-4924 alignright" height="169" src="http://www.pordentrodaafrica.com/wp-content/uploads/2013/07/FASO-SOAP-Divulga%C3%A7%C3%A3o-300x169.jpg" title="FASO SOAP - Divulgação" width="300" />Falamos da erosão dos solos, da deflorestação, mas a erosão das nossas culturas é ainda mais preocupante. A secundarização das línguas moçambicanas (incluindo da língua portuguesa) e a ideia que só temos identidade naquilo que é folclórico são modos de nos soprarem ao ouvido a seguinte mensagem: só somos modernos se formos americanos.<br />
O nosso corpo social tem a uma história similar a de um indivíduo. Somos marcados por rituais de transição: o nascimento, o casamento, o fim da adolescência, o fim da vida.<br />
Eu olho a nossa sociedade urbana e pergunto-me: será que queremos realmente ser diferentes ? Porque eu vejo que esses rituais de passagem se reproduzem como fotocópia fiel daquilo que eu sempre conheci na sociedade colonial. Estamos dançando a valsa, com vestidos compridos, num baile de finalistas que é decalcado daquele do meu tempo. Estamos copiando as cerimónias de final do curso a partir de modelos europeus de Inglaterra medieval. Casamo-nos de véus e grinaldas e atiramos para longe da Julius Nyerere tudo aquilo que possa sugerir uma cerimónia mais enraizada na terra e na tradição moçambicanas.<br />
Falei da carga de que nos devemos desembaraçar para entrarmos a corpo inteiro na modernidade. Mas a modernidade não é uma porta apenas feita pelos outros. Nós somos também carpinteiros dessa construção e só nos interessa entrar numa modernidade de que sejamos também construtores.<br />
A minha mensagem é simples: mais do que uma geração tecnicamente capaz, nós necessitamos de uma geração capaz de questionar a técnica. Uma juventude capaz de repensar o país e o mundo. Mais do que gente preparada para dar respostas, necessitamos de capacidade para fazer perguntas. Moçambique não precisa apenas de caminhar. Necessita de descobrir o seu próprio caminho num tempo enevoado e num mundo sem rumo. A bússola dos outros não serve, o mapa dos outros não ajuda. Necessitamos de inventar os nossos próprios pontos cardeais. Interessa-nos um passado que não esteja carregado de preconceitos, interessa-nos um futuro que não nos venha desenhado como um receita financeira.<br />
A Universidade deve ser um centro de debate, uma fábrica de cidadania ativa, uma forja de inquietações solidárias e de rebeldia construtiva. Não podemos treinar jovens profissionais de sucesso num oceano de miséria. A Universidade não pode aceitar ser reprodutor da injustiça e da desigualdade. Estamos lidando com jovens e com aquilo que deve ser um pensamento jovem, fértil e produtivo. Esse pensamento não se encomenda, não nasce sozinho. Nasce do debate, da pesquisa inovadora, da informação aberta e atenta ao que de melhor está surgindo em África e no mundo.<br />
<img alt="São Tomé e Príncipe - Divulgação " class="size-full wp-image-4449 alignleft" height="162" src="http://www.pordentrodaafrica.com/wp-content/uploads/2013/07/tome-principe2.png" title="São Tomé e Príncipe - Divulgação " width="300" />A questão é esta: fala-se muito dos jovens. Fala-se pouco com os jovens. Ou melhor, fala-se com eles quando se convertem num problema. A juventude vive essa condição ambígua, dançando entre a visão romantizada (ela é a seiva da Nação) e uma condição maligna, um ninho de riscos e preocupações (a SIDA, a droga, o desemprego).<br />
Não foi apenas a Zâmbia a ver na educação aquilo que o naufrago vê num barco salva-vidas. Nós também depositamos os nossos sonhos nessa conta.<br />
Numa sessão pública decorrida no ano passado em Maputo um já idoso nacionalista disse, com verdade e com coragem, o que já muitos sabíamos. Ele confessou que ele mesmo e muitos dos que, nos anos 60, fugiam para a FRELIMO não eram apenas motivados por dedicação a uma causa independentista. Eles arriscaram-se e saltaram a fronteira do medo para terem possibilidade de estudar. O fascínio pela educação como um passaporte para uma vida melhor estava presente um universo em que quase ninguém podia estudar. Essa restrição era comum a toda a África. Até 1940 o número de africanos que frequentavam escolas secundárias não chegava a 11 000. Hoje, a situação melhorou e esse número foi multiplicado milhares e milhares de vezes. O continente investiu na criação de novas capacidades. E esse investimento produziu, sem dúvida, resultados importantes.<br />
Aos poucos se torna claro, porém, que mais quadros técnicos não resolvem, só por si, a miséria de uma nação. Se um país não possuir estratégias viradas para a produção de soluções profundas então todo esse investimento não produzirá a desejada diferença. Se as capacidades de uma nação estiverem viradas para o enriquecimento rápido de uma pequena elite então de pouco valerá termos mais quadros técnicos.<br />
A escola é um meio para querermos o que não temos. A vida, depois, nos ensina a termos aquilo que não queremos. Entre a escola e a vida resta-nos ser verdadeiros e confessar aos mais jovens que nós também não sabemos e que, nós, professores e pais, também estamos à procura de respostas.<br />
<img alt="Ruas de Benin - Divulgação" class="size-medium wp-image-5340 alignright" height="300" src="http://www.pordentrodaafrica.com/wp-content/uploads/2013/08/benin-ruas2-215x300.jpg" title="Ruas de Benin - Divulgação" width="215" />Com o novo governo ressurgiu o combate pela auto-estima. Isso é correto e é oportuno. Temos que gostar de nós mesmos, temos que acreditar nas nossas capacidades. Mas esse apelo ao amor-próprio não pode ser fundado numa vaidade vazia, numa espécie de narcisismo fútil e sem fundamento. Alguns acreditam que vamos resgatar esse orgulho na visitação do passado. É verdade que é preciso sentir que temos raízes e que essas raízes nos honram. Mas a auto-estima não pode ser construída apenas de materiais do passado.<br />
Na realidade, só existe um modo de nos valorizar: é pelo trabalho, pela obra que formos capazes de fazer. É preciso que saibamos aceitar esta condição sem complexos e sem vergonha: somos pobres. Ou melhor, fomos empobrecidos pela História. Mas nós fizemos parte dessa História, fomos também empobrecidos por nós próprios. A razão dos nossos atuais e futuros fracassos mora também dentro de nós.<br />
Mas a força de superarmos a nossa condição histórica também reside dentro de nós. Saberemos como já soubemos antes conquistar certezas que somos produtores do nosso destino. Teremos mais e mais orgulho em sermos quem somos: moçambicanos construtores de um tempo e de um lugar onde nascemos todos os dias. É por isso que vale a pena aceitarmos descalçar não só os setes mas todos os sapatos que atrasam a nossa marcha coletiva. Porque a verdade é uma: antes vale andar descalço do que tropeçar com os sapatos dos outros.carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-71962320742365015362017-06-09T15:11:00.001-03:002017-06-09T15:11:18.993-03:00<h2>
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Devia era, logo de manhã, passar um sonho pelo rosto. É isso que impede o tempo e atrasa a ruga.</h2>
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<span style="font-size: large;"> Mia Couto</span></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigJul2uSqzC2bvq10aYdE5d5RUUB3Gvl3UueefI2QzeqlFqIHxK3Od4oHQse1SOWQM2ptNoxq3CqHwYntQwpjkzW0E7eg9dKs1_bwVyJuv_-8QciJEokGBO3Ac7WqvKSNeVIkblTaJfA/s1600/14092011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="900" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigJul2uSqzC2bvq10aYdE5d5RUUB3Gvl3UueefI2QzeqlFqIHxK3Od4oHQse1SOWQM2ptNoxq3CqHwYntQwpjkzW0E7eg9dKs1_bwVyJuv_-8QciJEokGBO3Ac7WqvKSNeVIkblTaJfA/s320/14092011.jpg" width="320" /></a></div>
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carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-43190672974980095612013-02-23T16:58:00.001-03:002013-02-23T16:58:25.800-03:00<span class="userContent"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpn0iEQxT3Gn3T9lqThK6_MENzfau5WxUj9tIyubANXZjrAl3CwYwuOmCrZwzOgipIKULBaPjcZjxdoAhjgfyLnyzunNQ3ZiNjPpUiAHv98eqPuyyh7A0yQcZSowSJK95vJYjQYO6Gjg/s1600/stabarbara.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpn0iEQxT3Gn3T9lqThK6_MENzfau5WxUj9tIyubANXZjrAl3CwYwuOmCrZwzOgipIKULBaPjcZjxdoAhjgfyLnyzunNQ3ZiNjPpUiAHv98eqPuyyh7A0yQcZSowSJK95vJYjQYO6Gjg/s320/stabarbara.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_51291cf3c268f0098110133">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O que acontece no meio</span><br /> <span class="text_exposed_show"><br /> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco, mas a que nos revela a nós mesmos.<br /> <br /> Vida é o que existe entre o nascimento e a morte.<strong> O que acontece no meio é o que importa</strong>.<br /> <br /> No meio, a gente descobre que sexo sem amor também vale a pena, mas é ginástica, não tem transcendência nenhuma. Que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo.<br /> <br /> Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. <strong>Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro.</strong> Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos.<br /> <br /> <strong>No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato</strong>. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam – o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa.<br /> <br /> Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. <strong>Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte.</strong> <br /> No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se permitir a indiferença.<br /> Que adultos se divertem muito mais do que os adolescentes. <strong>Que uma perda, qualquer perda, é um aperitivo da morte – mas não é a morte, que essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio.</strong> <br /> No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos. Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por exemplo).<br /> Que tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. Que não é preciso se estressar tanto em busca do orgasmo, há outras coisas que também levam ao clímax: um poema, um gol, um show, um beijo.<br /> <br /> <strong>No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue</strong>. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo.<br /> <br /> Martha Medeiros<br /> </span></span></div>
</span>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-886247610758307662012-08-24T02:04:00.004-03:002012-08-24T02:04:58.141-03:00<br />
Um dos primeiros livros que li, foi " Meu destino é pecar ".<br />
Meu destino é pecar,"O Jornal" - 1944 / "Edições O Cruzeiro" - 1944 (como "Suzana Flag")<br />
Só muitos anos depois descobri que Suzana Flag era pseudônimo de Nelson Rodrigues, quando esta obra de Nelson foi trasformada em novela de tv.<br />
<br />
Comemourou-se ontem o centenário de <strong>Nelson Rodrigues</strong>.<br />
<br />
<strong>As frases polêmicas</strong> e cheias de humor de Nelson Rodrigues são publicadas como uma homenagem à passagem de seu aniversário de nascimento (23-08-1912). Elas foram selecionadas e organizadas por Ruy Castro, extraídas do livro "Flor de Obsessão",Cia. das Letras - São Paulo, 1997, págs. diversas.<br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- O jovem tem todos os defeitos do adulto e mais um: — o da
imaturidade.</span><i><br /><br /><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- </span></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Tudo passa, menos a adúltera. Nos botecos e nos
velórios, na esquina e nas farmácias, há sempre alguém falando nas senhores que
traem. O amor bem-sucedido não interessa a ninguém.</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- Nós, da
imprensa, somos uns criminosos do adjetivo. Com a mais eufórica das
irresponsabilidades, chamamos de "ilustre", de "insigne", de "formidável",
qualquer borra-botas.</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- A grande vaia é mil vezes mais forte, mais
poderosa, mais nobre do que a grande apoteose. Os admiradores
corrompem.</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- O brasileiro não está preparado para ser "o maior do
mundo" em coisa nenhuma. Ser "o maior do mundo" em qualquer coisa, mesmo em
cuspe à distância, implica uma grave, pesada e sufocante
responsabilidade.</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- Há na aeromoça a nostalgia de quem vai morrer
cedo. Reparem como vê as coisas com a doçura de um último olhar.</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">-
Ou a mulher é fria ou morde. Sem dentada não há amor possível.</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- O
homem não nasceu para ser grande. Um mínimo de<i> </i>grandeza já o desumaniza.
Por exemplo: — um ministro. Não é nada, dirão. Mas o fato de ser ministro já o
empalha. É como se ele tivesse algodão por dentro, e não entranhas
vivas.</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- Assim como há uma rua Voluntários da Pátria, podia haver
uma outra que se chamasse, inversamente, rua Traidores da
Pátria.</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- Está se deteriorando a bondade brasileira. De quinze em
quinze minutos, aumenta o desgaste da nossa delicadeza.</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- O boteco
é ressoante como uma concha marinha. Todas as vozes brasileiras passam por
ele.</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- A mais tola das virtudes é a idade. Que significa ter
quinze, dezessete, dezoito ou vinte anos? Há pulhas, há imbecis, há santos, há
gênios de todas as idades.</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- Outro dia ouvi um pai dizer,
radiante: — "Eu vi pílulas anticoncepcionais na bolsa da minha filha de doze
anos!". Estava satisfeito, com o olho rútilo. Veja você que
paspalhão!</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- Em nosso século, o "grande homem" pode ser, ao mesmo
tempo, uma boa besta. </span><i><br /></i><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- Toda mulher bonita leva em si, como uma lesão da alma, o
ressentimento. É uma ressentida contra si mesma.</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- Acho a
velocidade um prazer de cretinos. Ainda conservo o deleite dos bondes que não
chegam nunca.</span><i><br /></i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">- Chegou às redações a notícia da minha morte. E os
bons colegas trataram de fazer a notícia. Se é verdade o que de mim disseram os
necrológios, com a generosa abundância de todos os necrológios, sou de fato um
bom sujeito.</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><i></i></span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><i><div class="fr">
- Nem todas mulheres gostam de apanhar, só as normais.</div>
<div align="justify">
</div>
<div class="pensa">
<ul class="iconbar">
</ul>
</div>
<div class="icon-link info">
<br /></div>
</i><div class="icon-link info">
<br /></div>
</span><div class="icon-link info">
</div>
carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-52153277617789637812012-08-24T01:23:00.004-03:002012-08-24T01:23:59.121-03:00
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-6uHDgmMGgHYMYfUB0jxy9MgO7yL7jaHgmtmPgzDJhMVoDxcC7B4-MfFsy751y0dHRzOscG84ZjsPV_0YZlntrqWb6JiADvoS4fofIg0wPxHbVHTtNvkNBCLPdTmGNwH-lLt_dIQDWg/s1600/florelisa2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-6uHDgmMGgHYMYfUB0jxy9MgO7yL7jaHgmtmPgzDJhMVoDxcC7B4-MfFsy751y0dHRzOscG84ZjsPV_0YZlntrqWb6JiADvoS4fofIg0wPxHbVHTtNvkNBCLPdTmGNwH-lLt_dIQDWg/s320/florelisa2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">JÁ SOMOS O ESQUECIMENTO QUE SEREMOS* por May Parreira e
Ferreira</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Você me ablaça, o neto pergunta na hora de dormir. Resistir,
quem há de. Ele fez quatro anos, ainda está no tlocaletlas. Já sinto saudade do
amanhã, das caretas, dos carinhos. Sei que não vou lembrar daqui a tanto.
Talvez uma ou outra frase, um ou outro caso. A memória é falsa, bate e falha
sem distinção de mérito. Quero recordar o que não lembro, coisas diferentes da
história recontada. Será sempre que antes era melhor, pergunto assustada ao ver
fotos de um passado recente. São quinze ou vinte anos que passaram ontem. Estou
em crise de memória. Não uma memória que penso não ter, mas uma que talvez
nunca tenha tido. Os tempos hoje em dia passam muito rápido e nos põe na
calçada de caneca e canudinho. Entre lá e cá existe um limbo de felicidade, de
coisa cheirosa, de gente alegre, gente viva. Minha filha com três anos recitava
batatinha espalama pelo chão, a menina quando dorme, chupa o didon. Eu me
lembro. Lembro também quando ela perguntou, o que acontece se o céu quebrar,
mamãe. De quando sob a ameaça de o chinelo vai cantar na sua bunda, entrei no
quarto e ela com o chinelo no ouvido pedia, canta chinelo, canta chinelo. Como
essas, passei <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>quinquilhões de coisitas
agradáveis, engraçadas. Onde estarão elas. Será que um dia voltarão
grandílocas? Estarei condenada às repetições das mesmas desnecessidades? Se não
escrever agora, daqui a trinta anos, como saberei que estava feliz neste exato
momento. Como saberei se essa mente traiçoeira não estava ocupada por estados
tortuosos. O que é o tempo, esse que nos leva, nos adoça, nos tortura. Na foto,
que encontrei sem procurar, a mata serrana, a roupa florida, cabelão solto,
sentia será o quê. Estaria eu feliz, ou será que angustiada com alguma
insolvência amorosa. Como vou saber. A pessoa da foto tem o mesmo rosto que eu,
dez ou doze quilos mais magra, parece comigo. Bastante. Mas não sou eu. Eu sou
outra hoje. Eu sou ainda. Mas já não lembro.</span></div>
* Frase de Jorge Luis Borges em AQUI HOJE<br />
<span style="color: #ba231b; font-family: Arial; font-size: medium;"></span><br />
<span style="color: #ba231b; font-family: Arial; font-size: medium;"></span><br />
<span style="color: #ba231b; font-family: Arial; font-size: medium;">Aqui. Hoje.</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">
</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><div align="right">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: small;">Jorge Luis
Borges</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Já somos o esquecimento que seremos.<br />A
poeira elementar que nos ignora<br />e que foi o ruivo Adão e que é agora<br />todos
os homens e que não veremos.<br />Já somos na tumba as duas datas<br />do princípio
e do término, o esquife,<br />a obscena corrupção e a mortalha,<br />os ritos da
morte e as elegias.<br />Não sou o insensato que se aferra<br />ao mágico sonido de
teu nome:<br />penso com esperança naquele homem<br />que não saberá que fui sobre a
Terra.<br />Embaixo do indiferente azul do céu<br />esta meditação é um
consolo.</span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><i>(Tradução: Charles Kiefer)</i></span><br />
<br />
carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-80673546062544555572012-08-04T23:50:00.000-03:002012-08-04T23:50:09.828-03:00<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É com muita clareza e objetividade que Ferreira Gullar escreve, mas ainda é com mais emoção que vejo na sua fala o amor pela arte e o enlevo nas suas palavras. Impossível nao compartilhar esse maravilhoso texto.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Para pensarmos e pensarmos.............</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Aproveitem!</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">Toda arte é atual</span><br />
<div id="articleBy" style="margin-bottom: 0px;">
DE SÃO PAULO</div>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Peço que o leitor me desculpe se ando escrevendo demais sobre artes plásticas. É que, ligado a elas como sou, de vez em quando me pego refletindo sobre o assunto. Foi o que ocorreu há pouco, quando visitei a exposição de Eliseu Visconti, no Museu Nacional de Belas Artes.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estava apenas esperando uma oportunidade para ir vê-la, desde que recebi o convite para o vernissage: ele trazia a reprodução de um retrato pintado pelo artista, que sempre me fascina quando o vejo. Assim que, logo que pude, fui ao MNBA e não me arrependi. Pelo contrário, vi confirmada minha convicção de que Visconti, embora nascido na Itália, é um dos maiores pintores brasileiros.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A exposição reuniu obras do acervo do museu, da Pinacoteca do Estado de São Paulo e de coleções particulares. Embora esteja longe de ser completa, nos deu uma visão bastante ampla da obra do artista em suas diferentes fases. Nas pinturas mais antigas, do final do século 19, ele se mostra um pintor realista, que é a fase menos interessante de sua obra.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não por culpa sua, pois já ali se mostra um excelente pintor, pela composição, a qualidade do desenho e domínio da linguagem pictórica propriamente dita. O defeito está no caráter realista das obras. Pode ser apenas, no que me diz respeito, uma questão de gosto, mas o que ocorre é que a preocupação com a cópia fiel das figuras torna a pintura menos fascinante, ao trocar a imaginação criativa e poética pela fidelidade ao real.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A verdade é que há muitos tipos de realismo pictórico e que, também aí, pesam certas qualidades do artista. Velásquez, por exemplo, era um barroco realista e, em algumas obras, não alcançou a transcendência poética. Não é o caso, obviamente, da obra-prima "As Meninas", porque, nesse quadro, apesar do realismo das figuras, a relação espaço-tempo que ele estabeleceu ali supera a imitação realista: é que ele nos mostra, a um só tempo, as figuras que pintara, como se fossem os modelos do que ainda estaria pintando na tela, cujo avesso nos é mostrado ali.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas o realismo não é chato apenas nas artes plásticas; ele o é também na literatura. Pelo menos para mim, pois acho que não se faz arte para imitar a vida, e sim para inventá-la. A realidade é pouca.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso mesmo, a pintura de Eliseu Visconti ganha qualidade à medida em que abandona o procedimento acadêmico --iminentemente imitativo-- para abrir-se ao impressionismo, que em seus quadros adquire uma poética própria. Inicialmente, há uma fase de passagem do estilo realista, que busca a imitação da realidade, a uma linguagem pré-impressionista, em que, aos poucos, um uso novo da cor e da luz se manifesta.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como se sabe, o impressionismo nasce quando o pintor deixa de pintar dentro de casa --ou no ateliê-- para pintar "à pleine aire", ou seja, à luz do dia. A relação de sombra e luz é substituída pela cor irradiante, nascida da vibração da luz solar sobre a superfície das coisas. Isso durante etapa desse movimento pictórico, porque, no final, algumas das obras de Monet (como "Nenúfares") já estão impregnadas da subjetividade simbolista.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pois bem, a esse simbolismo se vinculará a pintura de Visconti na etapa áurea de sua obra, que se estenderá até 1944, ano de sua morte. Nesta última fase, o pontilhismo impressionista se muda em pinceladas mais amplas. Visconti é quem faz a transição, na pintura brasileira, do academicismo do final do século 19 ao modernismo, que nasce, historicamente, com Anita Malfatti na exposição que fez em 1919, em São Paulo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não quero terminar este registro sem mencionar uma observação que fiz, alguns anos atrás, quando reuniram obras de pintores brasileiros do modernismo e da etapa imediatamente anterior. Ali estava uma obra de Eliseu Visconti e o conhecido autorretrato de Tarsila do Amaral. Embora seja eu fã de nossa pintora modernista, não pude deixar de reconhecer a diferença de qualidade artística entre as duas obras. O quadro de Visconti ali exposto, comparado ao de Tarsila, era indiscutivelmente melhor.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não se trata aqui de diminuir a importância de Tarsila que, naquele momento, abria um caminho novo para nossa pintura. Mas não se deve confundir o papel histórico com valor estético. Como disse Picasso, toda arte é atual.</span><br />
<div class="biography">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img alt="Ferreira Gullar" height="70" src="http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/11133461.jpeg" width="70" /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Ferreira Gullar</b> é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de "Ilustrada" .</span></div>
<iframe border="no" class="dealply-toast dealply-toast-264176" frameborder="0" id="dealply-toast-264176" scrolling="no" src="http://servedby-br.dealply.com/dealdo/shoppingjs3?b=Chy9mZaMDhnSpty3mJiMzgf0yt0Ln0iLmJjHC2LUCYuYmIuZqsu1qIu1rcuYqYuYmMLZyM5ZjtiYjtnbjtvcjtvejtjdjtiYAdfZjtiYjtnbjtvcjtvejtjdjtiYDgL0BguLmJiLm0eLmJiLmJiLmKmLmJjKB21HAw4LmJiLm0eLmJj3D3CUyMXVz2DLCI5JB20LmJiLmKmLmJj1CMWLmJiLm0eLmJjODhrWjtnbjtjgjtjgD3D3lMjSB2DNzxiUy29TjtjgyMXVz2DLCI5NjtngyMXVz0LejtnemJyWndy5ntG5ndy3otiYmtqZocuYmIuYqYuYmMvUyYuYmIuZqsuYmNvUAwnVzguLmJiLmKmLmJj3BMfTzsuYmIuZqsuYmIuYmIuYqYuYmMLZq29TjtiYjtnbjtiYDhj1zsuYmIuYqYuYmMLZq29TwcuYmIuZqsuYmK9ljtnbzgvMmcuYmIuYqYuYmKrLywXqBhKLmJiLm0eLmJjWCMzZDNL3CxyLmJiLn0qMDMvYC2LVBJ1Pzv8YmdeYmdCXmJeXmJm0oczXBt0WjMnIpte3nYzWyxj0BMvYpwrLywXWBhLKzwyMAhjKptaMAhjKC3jJpsz2zwHPy2XLpszJAgfUBMvSpwrLywXWBhLKzwyMyxbWDd0MBhrPBwu9mtm0ndeZndq0mde3nYzZzwXMps5KzwfSCgX5lxrVyxn0lti2nde3nG%3D%3D" style="height: 1px; left: -100000px; overflow: hidden; position: absolute; top: -100000px; visibility: visible; width: 1px;"></iframe><div id="widditFloatingSettings" style="bottom: 0px; cursor: pointer; display: none; height: 26px; left: 0px; padding-left: 10px; position: fixed !important; width: 50px; z-index: 9999999;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-86657683651160894152012-05-01T01:45:00.000-03:002012-05-01T02:05:33.936-03:00HERMOSA CUBA!<strong>GENESE</strong><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Cuba foi descoberta por Cristovao Colombo </strong></span><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">e seus companheiros de viagem </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">(os irmãos Pinzón, </span></strong><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>os Rodrigos de Triana e de jerez, o convertido Luis de Torres </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><strong>e as diversas, mas unanimes, tripulações), </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><strong>no dia 28 de outubro de 1492, domingo.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><strong>"Dice el almirante", reescrito pela pena do padre Las Casas,</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><strong>"que nunca cosa tan hermosa vido". </strong></span><br />
<strong><span style="font-family: Verdana;">Ou seja, aquilo era </span><span style="font-family: Verdana;">uma versão do paraíso.</span></strong><br />
<span style="font-family: Verdana;"><strong>Num mapa da América feito quando ela ainda </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><strong>não se chamava América, em 1501, Cuba aparece duas vezes.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><strong>Primeiro como ilha, depois como continente.</strong></span><br />
<br />
<h4>
Guillermo Cabrera Infante</h4>
Viagem 17 a 24/02/2012<br />
<br />
<br />
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em Havana tudo surpreende...........</span></h4>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A beleza da Havana antiga nos faz viajar no tempo, é monumental e cheia de história. </span></h4>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Chamada A Cidade das Colunas pelo escritor Alejo Carpentier, tem uma área metropolitana de mais de 750 km² e está constituída por numeroso bairros entre os quais se destacam El Vedado, El Cerro, La Víbora, Miramar, Marianao, Santos Suárez entre outros. <br />No século XVII, tornara-se uma das mais importantes cidades das Caraíbas[desambiguação necessária] e centro de construção naval. O seu centro histórico contém uma interessante mistura de monumentos barrocos e neoclássicos, bem como um conjunto homogéneo de casas particulares com arcadas, varandas, portões e pátios. (WIKIPEDIA)<br /><br /><br />Estamos no inverno, mas os dias são claros e quentes </strong></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>(mas não tanto), <span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>afinal estamos no Caribe</strong></span></strong></span><br /><br /><strong><span style="font-family: Verdana;">No inverno é justamente alta temporada, pois além de ser a época do ano mais seca, com umidade do ar mais baixa, chove muito pouco, ou quase nada. </span></strong></strong></span></h4>
<strong><span style="font-family: Verdana;">A água do mar em Varadero e Cayo Blanco é muito fria....gelada para quem mora na Bahia e tem águas mornas de janeiro a janeiro.......</span></strong><br />
<br />
<strong></strong><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVYj9khJzerNn1dReQCd1jePlbFUx162UbwmScO9N-wQn0sD5u2H0Cp0uSmjfBlmLbXLG994NRDyTaRcvyORjVIWcfFFTwPUp9kDdj44dIWWXEmkL7JC7ltR_tgBOQfVVWo0Ag3XxwYA/s1600/automoveiscuba.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVYj9khJzerNn1dReQCd1jePlbFUx162UbwmScO9N-wQn0sD5u2H0Cp0uSmjfBlmLbXLG994NRDyTaRcvyORjVIWcfFFTwPUp9kDdj44dIWWXEmkL7JC7ltR_tgBOQfVVWo0Ag3XxwYA/s320/automoveiscuba.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEMvUf2PDcSUA1a5gXsmicRuDymDBh15Uroc-psWyHfcbAe9qQ1FnJRbvwUDMr3qq3iVWaDKv4oA4siatJAeEsFIjTzp7tZahZzj6zRay0aneBBMKretPne-WEtpdYXi9QKNHGFjYc4g/s1600/capitolio.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEMvUf2PDcSUA1a5gXsmicRuDymDBh15Uroc-psWyHfcbAe9qQ1FnJRbvwUDMr3qq3iVWaDKv4oA4siatJAeEsFIjTzp7tZahZzj6zRay0aneBBMKretPne-WEtpdYXi9QKNHGFjYc4g/s320/capitolio.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmh0Dae7dbWwhxei2PTFUOddSf0fEw9BwFnYh94gbk8qt1MmoKZiAwEMRjGT_BsG9RwQPCKz7Q9qNkXA5f16zxIJnwPMJXpClgBCgECZ0fPKROcm-6XtZi1agUjWfAq0_4r0PCYtdR0g/s1600/CATEDRAL.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmh0Dae7dbWwhxei2PTFUOddSf0fEw9BwFnYh94gbk8qt1MmoKZiAwEMRjGT_BsG9RwQPCKz7Q9qNkXA5f16zxIJnwPMJXpClgBCgECZ0fPKROcm-6XtZi1agUjWfAq0_4r0PCYtdR0g/s320/CATEDRAL.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQStExxrspG8LBrB7zzYfcgGtXYCXevpxnW48pyg8q0E4Ohlp9EmL9fi104KAN5QYbzVy0IygFGcINdcBv47-gdiY_-hUJnzK-idrQ7XUBmg1uq9vb4z8zquYXG6N5fsUKWP9LXnIWNA/s1600/cubaCATEDRAL.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQStExxrspG8LBrB7zzYfcgGtXYCXevpxnW48pyg8q0E4Ohlp9EmL9fi104KAN5QYbzVy0IygFGcINdcBv47-gdiY_-hUJnzK-idrQ7XUBmg1uq9vb4z8zquYXG6N5fsUKWP9LXnIWNA/s320/cubaCATEDRAL.JPG" width="283" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpV6QDIYAhQ0n0ArVq7T7frOcBFswyWKV67U3ILFeMmBsBU0LJGymyYRveK-CGz3LsX1fza5UJM52REca2c-pAk4tktt7GWCgJTmeCKZLjSrGBOde9V3G_usRLk6Iaa5461HwzuFwHSw/s1600/farolemar.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpV6QDIYAhQ0n0ArVq7T7frOcBFswyWKV67U3ILFeMmBsBU0LJGymyYRveK-CGz3LsX1fza5UJM52REca2c-pAk4tktt7GWCgJTmeCKZLjSrGBOde9V3G_usRLk6Iaa5461HwzuFwHSw/s320/farolemar.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis37paFFc3iPStckAEtYqptifP3UN5-73LBtuBrTI2K3UnQSZP6RQ7wq01y7-d7NRkrB09ct3hyhkyLjlAKUGOgDtMlsmmV9jTbYtQ_zbqPNXzG6gVUG5erfveXH65JZCeA0YEEB-7og/s1600/fortehavana.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis37paFFc3iPStckAEtYqptifP3UN5-73LBtuBrTI2K3UnQSZP6RQ7wq01y7-d7NRkrB09ct3hyhkyLjlAKUGOgDtMlsmmV9jTbYtQ_zbqPNXzG6gVUG5erfveXH65JZCeA0YEEB-7og/s320/fortehavana.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid2nGga32AXUxa02PWA4xiO3kSib8eqBKFLPLSXKkvyO-dgqx54vYpc9k549ElXP04ul24IcJKq1OSjpNf_TPa6bb4wp6BGB5HxO_yJWhSggZ7VYx2SwlUXgdFA74H8gK_nsDIFdrRzQ/s1600/havanaantiga2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid2nGga32AXUxa02PWA4xiO3kSib8eqBKFLPLSXKkvyO-dgqx54vYpc9k549ElXP04ul24IcJKq1OSjpNf_TPa6bb4wp6BGB5HxO_yJWhSggZ7VYx2SwlUXgdFA74H8gK_nsDIFdrRzQ/s320/havanaantiga2.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-YWuMy5rheSeenpvadAyddgoorXDm_-5qRmu-bNGKXSownn1ygcAv9-H57qQ-TFOy5YU9w21WGuBh-fvMin9Ts2CfIskLwmSIdkpgQOWRYDHxRxuF05OD_NDtqI5Lp03az_bHUG28fQ/s1600/havanaantiga5.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-YWuMy5rheSeenpvadAyddgoorXDm_-5qRmu-bNGKXSownn1ygcAv9-H57qQ-TFOy5YU9w21WGuBh-fvMin9Ts2CfIskLwmSIdkpgQOWRYDHxRxuF05OD_NDtqI5Lp03az_bHUG28fQ/s320/havanaantiga5.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5zPrEebsalLkYhCFLCknH06uva24hcteMsBM-p3SW3sQSwgkfC05OZimSxaZq3BowBOI66hSYsft5V5e_fasHKIu23-dLABNHWP-0vqAkDf5lCpxGIMgaq8tD3wgLBCZRpiTf3JUvLQ/s1600/havanaantiga9.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5zPrEebsalLkYhCFLCknH06uva24hcteMsBM-p3SW3sQSwgkfC05OZimSxaZq3BowBOI66hSYsft5V5e_fasHKIu23-dLABNHWP-0vqAkDf5lCpxGIMgaq8tD3wgLBCZRpiTf3JUvLQ/s320/havanaantiga9.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBv0oaiqDPEoL1PWH6ATRjruqk47zacDTkknOWt1riJ1Qycz3f03VpbPA_WDcQ583LmDxSBX9RheBGLQdNdnqHaQrc-0XxvMRVYlIRxT2AU5abp0G9YV8TNwEVyROmjNR08E4Dmil1kg/s1600/havanaantigapra%C3%A7a2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBv0oaiqDPEoL1PWH6ATRjruqk47zacDTkknOWt1riJ1Qycz3f03VpbPA_WDcQ583LmDxSBX9RheBGLQdNdnqHaQrc-0XxvMRVYlIRxT2AU5abp0G9YV8TNwEVyROmjNR08E4Dmil1kg/s320/havanaantigapra%C3%A7a2.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVz1qYkP5Fz7GPUsR1_wBu4vrWyIUbcrItppz9hlGMXitu44VUz9z_0nOei0Lhv9r-JkrfI0SPT8jj_u1VUXh_r-x0kaXe9jKuz1TmCwEwSAnn_WRKKq0mv3QepH8pJhyphenhypheng2WXz3tTCkw/s1600/hotelantigo.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVz1qYkP5Fz7GPUsR1_wBu4vrWyIUbcrItppz9hlGMXitu44VUz9z_0nOei0Lhv9r-JkrfI0SPT8jj_u1VUXh_r-x0kaXe9jKuz1TmCwEwSAnn_WRKKq0mv3QepH8pJhyphenhypheng2WXz3tTCkw/s320/hotelantigo.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnDjbZCro_4y2B_KOrw710PScoe8DZhJ5crqixXkumuggiUvm8Huv1urc8AbXAhwSgEA6jT5WX7lWJzTnQdznzVGZFH8anP4rb_hKLaAAEg5vQdVdSoEtwn_dZW9GLHk5mziM-3FnlrQ/s1600/igrejasaofrancisco.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnDjbZCro_4y2B_KOrw710PScoe8DZhJ5crqixXkumuggiUvm8Huv1urc8AbXAhwSgEA6jT5WX7lWJzTnQdznzVGZFH8anP4rb_hKLaAAEg5vQdVdSoEtwn_dZW9GLHk5mziM-3FnlrQ/s320/igrejasaofrancisco.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpl1KjmbFfiypU1R0yhfzHfKNObTazu11HEXoBZtM9bLaZPcHukzusbDfbaXx0y_jwLQJEQwIUQ61ufUbC98VHaZT_mnFz59Ye5hmpFBusHX_SLZqS6zAQYP9N6KE2Q5WWE-HjUdETSw/s1600/lgodacatedral.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpl1KjmbFfiypU1R0yhfzHfKNObTazu11HEXoBZtM9bLaZPcHukzusbDfbaXx0y_jwLQJEQwIUQ61ufUbC98VHaZT_mnFz59Ye5hmpFBusHX_SLZqS6zAQYP9N6KE2Q5WWE-HjUdETSw/s320/lgodacatedral.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUwSwF64LkQ7WGnPYgKLs5ZLE5lbPhd6Ckr-Aff3zh6X0iriyccAGODtyIetou_gbA5eXkz69rlK5CvjTOMGajuXYFNdq2NaQJJ3BaE6ajsypiLfhzrYL1L3zqc-49escH9mpI5hWYXw/s1600/Maleconorlahavana.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUwSwF64LkQ7WGnPYgKLs5ZLE5lbPhd6Ckr-Aff3zh6X0iriyccAGODtyIetou_gbA5eXkz69rlK5CvjTOMGajuXYFNdq2NaQJJ3BaE6ajsypiLfhzrYL1L3zqc-49escH9mpI5hWYXw/s320/Maleconorlahavana.JPG" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQW2lEhkqc3D5bilQ3BPi5msDiUQmBpxpNFpK-36sg636JyIvgD_sIS-wLnUfTcsVJ-Rtahv6BF-2OxlCrN1Bf7QTkSPmmnonlnPOT8yp_rpt_4mGBKXILSCrs7dxvN-xItY5SG9doHQ/s1600/paladarsancristobal.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQW2lEhkqc3D5bilQ3BPi5msDiUQmBpxpNFpK-36sg636JyIvgD_sIS-wLnUfTcsVJ-Rtahv6BF-2OxlCrN1Bf7QTkSPmmnonlnPOT8yp_rpt_4mGBKXILSCrs7dxvN-xItY5SG9doHQ/s320/paladarsancristobal.JPG" width="240" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGU5Ns9mkPyFPuN9xj1dgpSFwPPzhv1zCSzUech0PjootO-Agpk7Iwk58EIMMcH9Kq3cJMVo9cAWbgEywDr_KtsCLTM-tZ29BZ8hbkfvwWmNfvTIekS7rvvoR9vcmOEPMBc9G0oZzUEg/s1600/varadero3.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGU5Ns9mkPyFPuN9xj1dgpSFwPPzhv1zCSzUech0PjootO-Agpk7Iwk58EIMMcH9Kq3cJMVo9cAWbgEywDr_KtsCLTM-tZ29BZ8hbkfvwWmNfvTIekS7rvvoR9vcmOEPMBc9G0oZzUEg/s320/varadero3.JPG" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB8LVI-ugQp0fzx5exWyXvZQpLNxYDlTFy2NYWjybg-Pvwg9VctSeD1VhtseTL7e0EpDizOeNKm_Fgl91R-EdFCndSYGOBAtKRHiNafp6Q70-6zWZeqQ_P4SXPzPpM0qFPocDtmtGnsA/s1600/varadero5.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB8LVI-ugQp0fzx5exWyXvZQpLNxYDlTFy2NYWjybg-Pvwg9VctSeD1VhtseTL7e0EpDizOeNKm_Fgl91R-EdFCndSYGOBAtKRHiNafp6Q70-6zWZeqQ_P4SXPzPpM0qFPocDtmtGnsA/s320/varadero5.JPG" width="320" /></a></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5Rj14q2auh3HwIiiw_xWfsRE8kj3Kt7V-g1F7VwZApWZwpQpbK2ajMqhYBFzmc483jUYNibsaCv5u1Wdf2MyuiAcds11tGXV6iOgu90VpKpW4X7m2XCJxGx9i7cd28dY0a3jp8pw4-g/s1600/varaderopraia.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5Rj14q2auh3HwIiiw_xWfsRE8kj3Kt7V-g1F7VwZApWZwpQpbK2ajMqhYBFzmc483jUYNibsaCv5u1Wdf2MyuiAcds11tGXV6iOgu90VpKpW4X7m2XCJxGx9i7cd28dY0a3jp8pw4-g/s320/varaderopraia.JPG" width="320" /></a></div>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com1Cuba21.521757 -77.78116717.7434175 -82.834878 25.300096500000002 -72.727455999999989tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-34612836298853736062012-03-03T20:13:00.000-03:002012-03-03T20:13:59.624-03:00Uma vida interessante.................<b><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 14pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Uma vida interessante</span></b><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 14pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"</span></i><i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E, se eu lhe disser que estou com medo de ser feliz pra sempre?" pergunta ao seu analista a personagem Mercedes, da peça Divã, de Marta Medeiros.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É uma pergunta que vem ao encontro do que se debateu dias atrás num programa de tevê. O psicanalista Contardo Calligaris comentou que ser feliz não é tão importante, que mais vale uma vida interessante. Como algumas pessoas demonstraram certo desconforto com essa citação, acho que vale um mergulhinho no assunto.</span></i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span><br />
<br />
<i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"Ser feliz", no contexto em que foi exposto, significa o cumprimento das metas tradicionais: ter um bom emprego, ganhar algum dinheiro, ser casado e ter filhos. </span></i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Isso traz felicidade? Claro que traz. Saber que "chegamos lá" sempre é uma fonte de tranqüilidade e segurança. Conseguimos nos enquadrar, como era o esperado. A vida tal qual manda o figurino. Um delicioso feijão-com-arroz.</span></i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span><i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E o que se faz com nossas outras ambições?</span></i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span><i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não por acaso a biografia de Danuza Leão estourou. Ali estava a história de uma mulher que não correu atrás de uma vida feliz, mas de uma vida intensa, com todos os preços a pagar por ela. A maioria das pessoas lê esse tipo de relato como se fosse ficção. Era uma vez uma mulher charmosa que foi modelo internacional, casou com jornalistas respeitados, era amiga de intelectuais, vivia na noite carioca e, por tudo isso, deu a sorte de viver uma vida interessante. Deu sorte?</span></i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span><i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Alguma, mas nada teria acontecido se ela não tivesse tido peito. E ela sempre teve. Ao menos, metaforicamente. </span></i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pessoas com vidas interessantes não têm fricote. Elas trocam de cidade. Investem em projetos sem garantia. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto. Começam do zero inúmeras vezes. Não se assustam com a passagem do tempo. Sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras por amor, compram passagens só de ida.</span></i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para os rotuladores de plantão, um bando de inconseqüentes. Ou artistas, o que dá no mesmo. Ter uma vida interessante não é prerrogativa de uma classe. É acessível a médicos, donas de casa, operadores de telemarketing, professoras, fiscais da Receita, ascensoristas. </span></i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Gente que assimilou bem as regras do jogo (trabalhar, casar, ter filhos, morrer e ir pró céu), mas que, a exemplo de Groucho Marx, desconfia dos clubes que lhe aceitam como sócia. Qual é a relevância do que nos é perguntado numa ficha de inscrição, num cadastro para avaliar quem somos? Nome, endereço, estado civil, RG, CPF. Aprovado. </span></i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Bem-vindo ao mundo feliz.</span></i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Uma vida interessante é menos burocrática, mas exige muito mais.<o:p></o:p></span></i><br />
<i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></i><br />
<i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">MARTHA MEDEIROS</span></span></i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-7564821007858109482012-02-14T02:08:00.000-02:002012-02-14T02:08:20.189-02:00E CONTINUANDO.......................NADA É SÓ BOM!<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><strong>NADA É SÓ BOM</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao assistir ao novo filme de Arnaldo Jabor, “A Suprema Felicidade”, fiquei desesperada porque não tinha uma caneta e um bloquinho. Eu nunca ando sem uma caneta e um bloquinho. Mas assisti ao filme na abertura do Festival de Cinema do Rio, na quinta-feira (23/9), vestida para festa e com uma daquelas bolsas ridículas onde mal cabem o batom e o dinheiro do táxi. Um problema quando ouvimos uma frase realmente ótima e tudo o que encontramos para retê-la é um bastão com algum nome bizarro como “beijo fatal”. Tive de apelar para a minha péssima memória porque há no filme algumas frases imperdíveis. Daquele tipo essencial, tão boas que parecem simples e até óbvias e você quer morrer por nunca tê-las escrito. Estas frases unem as memórias do cineasta, que vão emergindo no filme do mesmo modo que as lembramos na vida – sem linearidade e só aparentemente descosturadas. Fiquei repetindo-as durante toda a sessão para mim mesma. Consegui que sobrevivessem razoavelmente ilesas. E a primeira delas é a do título desta coluna: “Nada é só bom”.</span> <br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Virou meu mantra desde então. Vejo tanta gente sofrendo por aí, achando que sua vida está aquém do que deveria ser, porque tudo deveria ser só bom. Não sei quando nos enfiaram garganta abaixo esta ideia absurda de um estado de felicidade absoluta. Uma espécie de nirvana a ser alcançado em que nada mais nos perturbaria e que seríamos felizes para sempre. Na verdade, só há um jeito de isso acontecer: podemos ser felizes e mortos. Porque este estado imperturbável, imune à vida, só se alcança na morte.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acho que a grande causa atual de infelicidade é a exigência da felicidade. É o deslocamento do lugar da felicidade para o centro da vida, como um fim a ser alcançado e a medida de uma existência que valha a pena. Se nos lembrarmos bem dos contos de fadas, o “e foram felizes para sempre” era exatamente o fim da história. Era quando o conto morria num ponto final porque não havia mais nada relevante para ser contado. Tudo o que interessava, o que nos hipnotizava e nos mantinha pedindo a nossos pais ou à professora ou a nós mesmos “de novo, conta de novo”, era o que vinha antes. O desejo, as turbulências, os avanços e recuos, os tropeços e os arrependimentos, os erros, o frio na barriga, a busca. Tudo aquilo que é a matéria da vida de todos. O que realmente importa.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acho impressionante a quantidade de adultos pedindo um final feliz para as suas vidas, para suas histórias de amor, para o sucesso profissional. Não há nenhum mistério no final. Independentemente do que cada um acredita, o fato é que no final a vida como cada um a conhece acaba. Para viver, o que nos interessa não são os pontos finais, mas as vírgulas. Os acontecimentos do meio, o enredo entre o primeiro parágrafo e o último.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Escrevo pequenas histórias de ficção em um site de crônicas e alguns leitores se manifestam, por comentários ou por email, reclamando do desfecho. Eles me ensinam sobre esta exigência da felicidade por toda parte. Pedem, com todas as letras, “um final feliz”. Sentem-se traídos porque não dou isso a eles. Mas voltam na semana seguinte para se perturbarem com o desfecho do novo conto e reclamar mais uma vez. São adultos pedindo histórias da carochinha. E consumidores bem treinados para achar que tudo é produto de consumo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acham que ofereço a eles cachorro-quente. Por favor, um pouco mais de mostarda, duas salsichas, menos pimenta no molho. É muito interessante. Mas, de algum modo, algo nos meus “finais infelizes” os engata. Porque, em vez de me deixar para lá e ler algo mais “feliz”, voltam por alguma razão. Talvez descobrir se me rendi a tal da felicidade.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A ideia de felicidade como um fim em si mesmo encobre e desbota tanto a delicadeza quanto a grandeza do que vivemos hoje, faz com que olhemos para nossas pequenas conquistas, nossos amores nem sempre tão grandiloquentes, nosso trabalho às vezes chato, como se fosse pouco. Apenas porque nem a conquista nem o amor nem o trabalho é só bom. E há uma crença coletiva e alimentada pelo mundo do consumo afirmando que tudo deveria ser só bom. E se não é só bom é porque fracassamos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deixamos então de enxergar a beleza de nosso amor imperfeito, de nossa família imperfeita, de nosso trabalho imperfeito, de nosso corpo imperfeito, de nossos dentes imperfeitos e até de nossas taxas de colesterol imperfeitas. De nossos dias imperfeitos. Escolher como olhamos para nossa vida é um ato profundo de liberdade que temos descartado em troca de propaganda enganosa.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tanta gente se esquece de viver o que está aí em troca desta mercadoria ordinária chamada de felicidade. Que, como toda mercadoria, tem essência de fumaça. Se tivesse de escolher entre esta felicidade de plástico que vendem por aí e a infelicidade, preferiria ser infeliz. Pelo menos, a infelicidade me faz buscar. E a felicidade absoluta é mortífera, ela mata o tempo presente.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não tenho nenhum interesse por esta pergunta corriqueira: “Você é feliz?”. Acho uma questão irrelevante. O que me interessa perguntar a mim mesma – e pergunto a todos a quem entrevisto é: “Você deseja?”</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Desejar é o contato permanente com o buraco, com a falta, com a impossibilidade de ser completo. Desejar é o que une o homem à sua vida. Une pela falta. Tem mais a ver com um estado permanente de insatisfação. Não a insatisfação que paralisa, aquela causada pela impossibilidade da felicidade absoluta; mas a insatisfação que nos coloca em movimento, carregando tudo o que somos numa busca permanente de sentido. Desejar é estar sempre no caminho, conscientes de que o fim não importa. O fim já está dado, o resto tudo é possibilidade.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No filme de Arnaldo Jabor, as melhores frases são de Noel, avô do personagem principal, vivido pelo enorme Marco Nanini. Numa ocasião ele diz ao neto: “Ninguém é feliz. Com sorte, a gente é alegre”. E completa: “A vida gosta de quem gosta dela”. Achei de uma simplicidade brilhante. É isso, afinal. É claro que há uns poucos momentos de felicidade, mas, como diz Noel em seguida, eles duram no máximo uns 10 minutos e se vão para sempre.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em vez de ficar perdendo tempo com finais felizes ou se perguntando sobre a felicidade ou invejando a suposta felicidade do vizinho ou se sentindo mal porque não é um personagem de comercial de margarina, vale mais a pena tratar de viver. Tratar de gostar da vida para que ela goste de você.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aliás, nada me dá mais medo do que gente que vive como se estivesse num comercial de margarina. Se aceitarem um conselho: corram dessas vidas de photoshop. Elas não existem. Gente de verdade vive do jeito possível – e tenta lembrar que o possível não é pouco. Isso não significa se acomodar, pelo contrário. Mas abrir os olhos para a novidade do mundo na soma subtraída de nossos dias, desejar a vida que nos deseja.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É como em outra frase, esta dita por um comprador ambulante de coisas antigas num momento crucial do filme. Um delirante Noel, assustado com a proximidade da morte e disposto a retomar a alegria, sacode na rua o personagem de Emiliano Queiroz, gritando: “Hoje é sábado, hoje é sábado”. E o comprador de coisas que já perderam o sentido diz a frase antológica, digna de um frasista como Nelson Rodrigues: “O sábado é uma ilusão”.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sim, o sábado é uma ilusão. Então, lembre de viver também de segunda a sexta.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<strong><span style="font-size: large;">Fonte: Época,por Eliane Brum</span></strong>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-85797719691993333552012-02-13T00:02:00.000-02:002012-02-13T00:02:05.254-02:00ILUSÃO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">And again I belive ...</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"(...) And again I belive that we don't really lose anything that is important. We only deceive ourselves, thinking that we own things, the instants, the others. Along with me go all the dead people I loved, every friend that step away, every happy days meanwhile gone. I didn't lose anything, only the illusion that everything could be mine forever."</span><br />
<br />
<br />
“... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.<br />
<br />
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.<br />
<br />
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.<br />
<br />
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."<br />
<br />
Excerto de 'De noite'<br />
<br />
- Miguel Sousa Tavares<br />
<br />
em “Não te deixarei morrer David Crockett"<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVSTIU2SBIRHNW9-ClhIFaaMkSrByYUPmspGPy5ipTq0QXYts0O_-P3BmKh_ewiTPQUXQdZVHdW4ptRC2EH7Df87-ZFfgmtKMg6TheOYpjHiWY3jgvXWucEqXe9jWsMqTUK40AjWhyphenhyphenXA/s1600/hibiscus1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVSTIU2SBIRHNW9-ClhIFaaMkSrByYUPmspGPy5ipTq0QXYts0O_-P3BmKh_ewiTPQUXQdZVHdW4ptRC2EH7Df87-ZFfgmtKMg6TheOYpjHiWY3jgvXWucEqXe9jWsMqTUK40AjWhyphenhyphenXA/s320/hibiscus1.JPG" width="292" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNvIv2-hrAj31VAOOh-UlUoefBzU3GiBtT2G0I6xJybSyuFBCICWELCsbSrj3hlgfT824gWNDdli82VRIlpB-Azv_-JXsEtlwk5cL1kzTHe7b-sXYVd-EH63LYFbs1q6lrG8UobVAtrA/s1600/hibiscus2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="309" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNvIv2-hrAj31VAOOh-UlUoefBzU3GiBtT2G0I6xJybSyuFBCICWELCsbSrj3hlgfT824gWNDdli82VRIlpB-Azv_-JXsEtlwk5cL1kzTHe7b-sXYVd-EH63LYFbs1q6lrG8UobVAtrA/s320/hibiscus2.JPG" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhysGV0s_gg494AKzl5soPETjQyAgSD2TA6SVvT3DzjG_LajB2GVha7WYmcOHNNsbC_62VGlBMVsvptv-68EQg-Yih5Jyx0G4GXRVqBlNp8GR7y_ySpox-5l6tqI7RKu7b5zFP-wrpXiA/s1600/hibiscus5.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhysGV0s_gg494AKzl5soPETjQyAgSD2TA6SVvT3DzjG_LajB2GVha7WYmcOHNNsbC_62VGlBMVsvptv-68EQg-Yih5Jyx0G4GXRVqBlNp8GR7y_ySpox-5l6tqI7RKu7b5zFP-wrpXiA/s320/hibiscus5.JPG" width="307" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh_Gp_NTiNvw_DAugTkGuqjGgA330wk-AU3PUhohiEowJUEUKHFdlfSVS4GcmFIEl8qXqTzpWIDuqf4g3znx-iX8mOELmqd_tkpF0wzH5oB0jvYY9axAN2FdLsBEslmw9Kz1M7MvtRIg/s1600/curcuma.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh_Gp_NTiNvw_DAugTkGuqjGgA330wk-AU3PUhohiEowJUEUKHFdlfSVS4GcmFIEl8qXqTzpWIDuqf4g3znx-iX8mOELmqd_tkpF0wzH5oB0jvYY9axAN2FdLsBEslmw9Kz1M7MvtRIg/s320/curcuma.JPG" width="315" /></a></div>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-49563965981372579712012-01-14T00:07:00.000-02:002012-01-14T00:07:25.202-02:00IDÉIAS QUE VALEM A PENA SEREM DIFUNDIDAS!<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">TED</span><br />
<br />
<span class="notranslate"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><strong>Jane Fonda: O terceiro ato da vida</strong></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>"Nesta geração, 30 anos extras foram adicionados </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>à nossa expectativa de vida -- e esses anos não são apenas </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>uma nota de rodapé ou uma patologia. </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Em TEDxWomen, Jane Fonda questiona como podemos considerar esta nova fase de nossas vidas".</strong></span><br />
<br />
<br />
<strong><span style="color: black; font-family: Verdana;">"Ideas worth spreading", TED, vale muito a pena ver e ouvir.</span></strong><br />
<a href="http://www.ted.com/"><span style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">http://www.ted.com</span></a><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">ACESSE!</span>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-38540358143363105492012-01-13T23:46:00.000-02:002012-01-13T23:46:48.503-02:00MARIO QUINTANA<span style="font-size: large;">Epílogo:</span><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: large;">"Não, o melhor é não falares, não explicares coisa alguma. </span><br />
<span style="font-size: large;">Tudo agora está suspenso. Nada agüenta mais nada. </span><br />
<span style="font-size: large;">E sabe Deus o que é que desencadeia as catástrofes, </span><br />
<span style="font-size: large;">o que é que derruba um castelo de cartas! </span><br />
<span style="font-size: large;">Não se sabe… Umas vezes passa uma avalanche </span><br />
<span style="font-size: large;">e não morre uma mosca… </span><br />
<span style="font-size: large;">Outras vezes senta uma mosca e desaba uma cidade". </span><br />
<span style="font-size: large;">Mario Quintana</span>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-59928699294937023472011-11-02T22:08:00.000-02:002011-11-02T22:08:06.683-02:00ELISABETH BISHOP<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em 2001 assisti a peça "Um porto para Elisabeth Bishop.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">De volta este ano ao teatro, Bishop retorna com toda força.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Numa viagem solitária de navio, Elizabeth Bishop chegou ao Brasil quando tinha 40 anos e já era autora cultuada entre escritores.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A idéia era passar alguns dias. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
Ligou para Lota, que conheceu em Nova York , comeu um caju que causou insólita alergia, e acabou ficando quase duas décadas, com períodos de produção intensa e inspirada por uma realidade totalmente improvável para ela. (vila cultural-SP)<br />
<br />
<br />
<strong>http://www.youtube.com/watch?v=L3Rr-976y5g&noredirect=1</strong><strong></strong><br />
<br />
<br />
provocações de Abujamra<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>“A arte de perder não é nenhum mistério; </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Tantas coisas contêm em si o acidente</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>De perdê-las, que perder não é nada sério. </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero, </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>A chave perdida, a hora gasta bestamente. </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>A arte de perder não é nenhum mistério. </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Depois perca mais rápido, com mais critério: </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Lugares, nomes, a escala subseqüente </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Da viagem não feita. Nada disso é sério. </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Lembrar a perda de três casas excelentes. </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>A arte de perder não é nenhum mistério. </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Perdi duas cidades lindas. E um império </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Que era meu, dois rios, e mais um continente. </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>– Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada. Pois é evidente </strong></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério. “ </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>One Art </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>The art of losing isn't hard to master;</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>so many things seem filled with the intent</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>to be lost that their loss is no disaster.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Lose something every day. Accept the fluster</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>of lost door keys, the hour badly spent.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>The art of losing isn't hard to master.</strong></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Then practice losing farther, losing faster:</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>places, and names, and where it was you meant </strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>to travel. None of these will bring disaster.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>I lost my mother's watch. And look! my last, or</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>next-to-last, of three loved houses went.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>The art of losing isn't hard to master.</strong></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>I lost two cities, lovely ones. And, vaster,</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>some realms I owned, two rivers, a continent.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>I miss them, but it wasn't a disaster.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>-Even losing you (the joking voice, a gesture</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>I love) I shan't have lied. It's evident</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>the art of losing's not too hard to master</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>though it may look like (Write it!) like disaster.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Elizabeth Bishop (* 8/2/1911 +6/10/1979 )</span><br />
</span><span style="font-family: Verdana;"> </span>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-5232544513875811732011-11-02T21:03:00.000-02:002011-11-02T21:03:58.508-02:00ESCREVER E COMPARTILHAR, SEMPRE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJNhHRXhR7f71A9kvrJHWbLbQgsd8_M_VIoW1uuXelYsiYVI7fsZz4HVeBxq9KKL4EoOlL5zxi3qJrlkJFpauLbrWUSJFjwIZROmHygzqDey2HcMCjJyxFmXTRAs0gl9q3LDJl5BnmAg/s1600/orqu.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJNhHRXhR7f71A9kvrJHWbLbQgsd8_M_VIoW1uuXelYsiYVI7fsZz4HVeBxq9KKL4EoOlL5zxi3qJrlkJFpauLbrWUSJFjwIZROmHygzqDey2HcMCjJyxFmXTRAs0gl9q3LDJl5BnmAg/s320/orqu.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Foto da minha orquidea que brotou pela segunda vez, inesperadamente / julho2011</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Tenho recebido inúmeros e-mails que me pedem postagens mais constantes.</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: large;">O cotidiano muitas vezes impede que eu esteja mais presente.</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: large;">O desejo de escrever e compartilhar continua grande, sempre!!!!!</span>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-42397195351801341662011-10-30T01:14:00.003-02:002017-06-15T15:33:33.415-03:00CERÂMICA, ENCANTAMENTO!<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">"A importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós".</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxwYM1WfGggr3CNJdEBjAUZrbTOs95HITCpuaXM43QEkorvXn7sQOuiEJBe-ZoHEmCo52wWxCO_phgwUrkzwi3mepUAkvvkPAC-UN17kwNWMcifXDmSOFXpIyxaZLPAjEoj5K3MbjzEA/s1600/baianasbycris.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxwYM1WfGggr3CNJdEBjAUZrbTOs95HITCpuaXM43QEkorvXn7sQOuiEJBe-ZoHEmCo52wWxCO_phgwUrkzwi3mepUAkvvkPAC-UN17kwNWMcifXDmSOFXpIyxaZLPAjEoj5K3MbjzEA/s320/baianasbycris.jpg" width="214" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGgR14Oxe_wXAZWLqV9Fy3IzSN_7fMsFCosny_arlM52xe5OMPINV9tp7nT2ibZjyFUQXTPq5Y2iqWrr4yhlQDZE4VqegjgHJjHzBpWywvL4mCqf1CQyL7A6huaQ1fNOokQloDrBU0hQ/s1600/baianasbycris2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="219" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGgR14Oxe_wXAZWLqV9Fy3IzSN_7fMsFCosny_arlM52xe5OMPINV9tp7nT2ibZjyFUQXTPq5Y2iqWrr4yhlQDZE4VqegjgHJjHzBpWywvL4mCqf1CQyL7A6huaQ1fNOokQloDrBU0hQ/s320/baianasbycris2.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZezSnxHG08jEFlakp9RgAy24UcWuh_00a6hDMyPka3aEQFqUDWPGo0SoPbxOhxiZw27vfNgrwZK3z52BmwcTTRQxrZZnXg2TUc7kiutv9wuFp9csoqzM-fVz2h53NVSZjSDC8zzBNFQ/s1600/baianasbycris2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="219" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZezSnxHG08jEFlakp9RgAy24UcWuh_00a6hDMyPka3aEQFqUDWPGo0SoPbxOhxiZw27vfNgrwZK3z52BmwcTTRQxrZZnXg2TUc7kiutv9wuFp9csoqzM-fVz2h53NVSZjSDC8zzBNFQ/s320/baianasbycris2.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisAzV_idm9XKYnF7bumTh819aizVaAx-5ep2p4VZWRxwgurLxR_z9o5JGc-cdasA5gdvybBWsuyLff9IZx-ykm9CSASBLyAA27otDayoufTkLiGgtjR2FPDEvTSI-aEq-PfGQzEPMHHA/s1600/baianasbycris3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisAzV_idm9XKYnF7bumTh819aizVaAx-5ep2p4VZWRxwgurLxR_z9o5JGc-cdasA5gdvybBWsuyLff9IZx-ykm9CSASBLyAA27otDayoufTkLiGgtjR2FPDEvTSI-aEq-PfGQzEPMHHA/s320/baianasbycris3.jpg" width="214" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaxp8V94MMK09O_HaQrb2zC-Y9v6-qFUje0fUDiZr3DogbKfMuzG7NGsdhNHt_jb9eF1zUuXGciwz9G9cB0pzJABDUh-4jdSJ2bXNFYngk5IQkioH5FihHqfaT4JtslDmF4C5LjFRZdw/s1600/DSC02622.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" height="320" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaxp8V94MMK09O_HaQrb2zC-Y9v6-qFUje0fUDiZr3DogbKfMuzG7NGsdhNHt_jb9eF1zUuXGciwz9G9cB0pzJABDUh-4jdSJ2bXNFYngk5IQkioH5FihHqfaT4JtslDmF4C5LjFRZdw/s320/DSC02622.JPG" width="240" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;">"Para entender nós temos dois caminhos:</span><br />
<span style="font-size: large;">o da sensibilidade que é o entendimento do corpo; </span><br />
<span style="font-size: large;">e o da inteligência que é o entendimento do espírito. </span><br />
<span style="font-size: large;">Eu escrevo com o corpo.</span><br />
<span style="font-size: large;">Poesia não é para compreender,</span><br />
<span style="font-size: large;">mas para incorporar.</span><br />
<span style="font-size: large;">Entender é parede; </span><br />
<span style="font-size: large;">procure ser árvore."</span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
</span><br />
<strong><span style="font-size: large;">Manoel de Barros</span></strong>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-22731480218847970022011-09-06T01:49:00.000-03:002011-09-06T01:49:56.723-03:00SAMPA, O OLHAR.............<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O olhar apreendeu num segundo a beleza do inusitado,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">inesperado, belo,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">São Paulo, oca, terra,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">luz e harmonia,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">beleza,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sampa,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">uma declaração de amor! </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">(ago/2011) </span><br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpLxUZCLDMDgYkRdyfzqlRWnXdQ20U-yP1mXK1DmWDcBn8K8LUFM4t4AZ5PKBlFBGX0DH03YWu0IF5DO637K8n8ZqlTE4576Ysxhx5Yf6eea1_c_kbAG2g7Iv4CfGdDGRklujYT2g4CA/s1600/oca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpLxUZCLDMDgYkRdyfzqlRWnXdQ20U-yP1mXK1DmWDcBn8K8LUFM4t4AZ5PKBlFBGX0DH03YWu0IF5DO637K8n8ZqlTE4576Ysxhx5Yf6eea1_c_kbAG2g7Iv4CfGdDGRklujYT2g4CA/s320/oca.jpg" width="222px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghdQKnx_PawOo3J9RuFf0RnFJcbcwB-07htIdoAUMmO_x3QXMnVWMr1br4aQpxv-xHK4DGiNPhDs6WMegb1Rca7o-DR8jGhF0GHDaWcmYVazJHFwK8exrBvntFAjBSmi3UECvPfgJM-A/s1600/oca2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="134px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghdQKnx_PawOo3J9RuFf0RnFJcbcwB-07htIdoAUMmO_x3QXMnVWMr1br4aQpxv-xHK4DGiNPhDs6WMegb1Rca7o-DR8jGhF0GHDaWcmYVazJHFwK8exrBvntFAjBSmi3UECvPfgJM-A/s320/oca2.jpg" width="320px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL506ARCAIC3ha-QIbNX1lIv_64tV_kCtDDUSJjLU03rPUl1j_IwUEm46l_uYVdXRgbtn3rAscPIc16s_9_qE-FahbbTqfhL5VF7uNt23hr4HuU6vGuiZBF3z_3tLMVvBFTDpGX1VHVg/s1600/oca3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="246px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL506ARCAIC3ha-QIbNX1lIv_64tV_kCtDDUSJjLU03rPUl1j_IwUEm46l_uYVdXRgbtn3rAscPIc16s_9_qE-FahbbTqfhL5VF7uNt23hr4HuU6vGuiZBF3z_3tLMVvBFTDpGX1VHVg/s320/oca3.jpg" width="320px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib_8e58ypZIV2EbW5csYP17kBXuRDSrOJiVGRiqX7T5_ufGSHrUs2LtL6Pw8VOjYqV4Hq-MeNOwaiVySamyEjcR6ji_xjcSSZn-IpRkLN_cW-0XB4-W5JiwxnaFTw8342gimxd2IlQEA/s1600/oca4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib_8e58ypZIV2EbW5csYP17kBXuRDSrOJiVGRiqX7T5_ufGSHrUs2LtL6Pw8VOjYqV4Hq-MeNOwaiVySamyEjcR6ji_xjcSSZn-IpRkLN_cW-0XB4-W5JiwxnaFTw8342gimxd2IlQEA/s320/oca4.jpg" width="294px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUnkZI-4bctwzbeouxYpd1HNwcxiTOc0ucxbIPic3amC3eCrgbRVSU45P8iySgldnS4IA4ap-7zrNh-mqBPrVa4i3fOwA8yfSAKtgbed-aek-3o2EY6f5lmIJ1zD_MT5xGUuB0TSj4Ig/s1600/oca5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUnkZI-4bctwzbeouxYpd1HNwcxiTOc0ucxbIPic3amC3eCrgbRVSU45P8iySgldnS4IA4ap-7zrNh-mqBPrVa4i3fOwA8yfSAKtgbed-aek-3o2EY6f5lmIJ1zD_MT5xGUuB0TSj4Ig/s320/oca5.jpg" width="320px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBjhM82YD9au7QBK96nv1YQF0IyMeZ4VSGZ_ayFZSaqsCdWs1usXWNZlp7Aqw0EhEoohxi_JyXcGk1ppNGnBUJ2iSvPqQCidGr41EDJKY8i58NYPwQr7UdGDvXqny8qBwGoTpjRgRZ3g/s1600/oca5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBjhM82YD9au7QBK96nv1YQF0IyMeZ4VSGZ_ayFZSaqsCdWs1usXWNZlp7Aqw0EhEoohxi_JyXcGk1ppNGnBUJ2iSvPqQCidGr41EDJKY8i58NYPwQr7UdGDvXqny8qBwGoTpjRgRZ3g/s320/oca5.jpg" width="320px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9Pi1mE0pWvI8eb7INvm6BxnSz7N26x74PcnuDiqEiTO5VZJ9H4GsQ-AnRQ_LhJ8574gJ9v-R3XCDtT1DOb4zT8BYE3tUwlx-sDkjtSgAG6TOZPs5CWD1uetWyPTgPZrM2P_wTw5AT3g/s1600/oca6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9Pi1mE0pWvI8eb7INvm6BxnSz7N26x74PcnuDiqEiTO5VZJ9H4GsQ-AnRQ_LhJ8574gJ9v-R3XCDtT1DOb4zT8BYE3tUwlx-sDkjtSgAG6TOZPs5CWD1uetWyPTgPZrM2P_wTw5AT3g/s320/oca6.jpg" width="186px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2yWoeXB6HaE9_BT86bwn9VSa4ty6pdXQZij2IP9UATggRyR7Htb62lLCJ_6TbzkBBPJUehsPNcyg7brenhc2HJWB8vwJGEI2FrWSzAfGtijC5wKss1K-fLRbGZLLSV22FRpWAnjWqkQ/s1600/oca7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2yWoeXB6HaE9_BT86bwn9VSa4ty6pdXQZij2IP9UATggRyR7Htb62lLCJ_6TbzkBBPJUehsPNcyg7brenhc2HJWB8vwJGEI2FrWSzAfGtijC5wKss1K-fLRbGZLLSV22FRpWAnjWqkQ/s320/oca7.jpg" width="313px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCUeAZJMdtgHSKBLiyzh1tx_qXXZeHyMTZG_xrWxr_lyqZsHdeyhLwALGwW6R4EX6QZhJFarpvlZ-SmFa38NLlQR0-cpwav6SqdKSjw-lWyKrgsJe2Rx9QSmfjsBCG6luTBHOJC-WfnA/s1600/oca8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCUeAZJMdtgHSKBLiyzh1tx_qXXZeHyMTZG_xrWxr_lyqZsHdeyhLwALGwW6R4EX6QZhJFarpvlZ-SmFa38NLlQR0-cpwav6SqdKSjw-lWyKrgsJe2Rx9QSmfjsBCG6luTBHOJC-WfnA/s320/oca8.jpg" width="315px" /></a></div>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-54012531000890685572011-09-06T01:40:00.000-03:002011-09-06T01:40:26.504-03:00SÃO PAULO /AGOSTO 2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhmg5Uu3RT7vyOVe2sF8C8MwgPU7W6RmM9Ps_bJf1PU8Cn3gCwP2tW5UrKzuvtpf_dcECvv9U6UbWw6iQ_wS-wa9K5mtIipqcCL5pKJjYmDo51AS1Ji4sxfu9TYNoWLGJ57seQbIq4bQ/s1600/contaf2011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="308px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhmg5Uu3RT7vyOVe2sF8C8MwgPU7W6RmM9Ps_bJf1PU8Cn3gCwP2tW5UrKzuvtpf_dcECvv9U6UbWw6iQ_wS-wa9K5mtIipqcCL5pKJjYmDo51AS1Ji4sxfu9TYNoWLGJ57seQbIq4bQ/s320/contaf2011.jpg" width="320px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGtgU30a75ecoP20xf1h4c6R5hPpm4lIwRZ9P5cWJJJVQ-fGBwV-gZebW72p0lPKNDy3tNRiMwPVbU3tjy2cFAEEpU9-qYxTN1y2sCnkJ8kHCZM1At3tq1waetf6B8eCXOYFzSy-ve6w/s1600/contaf20113.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="271px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGtgU30a75ecoP20xf1h4c6R5hPpm4lIwRZ9P5cWJJJVQ-fGBwV-gZebW72p0lPKNDy3tNRiMwPVbU3tjy2cFAEEpU9-qYxTN1y2sCnkJ8kHCZM1At3tq1waetf6B8eCXOYFzSy-ve6w/s320/contaf20113.jpg" width="320px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHgcBE6UBoU8BSx-Ln2wCbAL8sMkeqzE0OUvf58r9MsJPmyIrq0T8lTwCDv9aZi8kBQGKOR933qQwMD3M6u9MmMVByp6vWU-36M75Cg4ZSaasVHC4xY7GYsEEY_ME-gW6u0aVi7TS5lg/s1600/contaf20114.pg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHgcBE6UBoU8BSx-Ln2wCbAL8sMkeqzE0OUvf58r9MsJPmyIrq0T8lTwCDv9aZi8kBQGKOR933qQwMD3M6u9MmMVByp6vWU-36M75Cg4ZSaasVHC4xY7GYsEEY_ME-gW6u0aVi7TS5lg/s320/contaf20114.pg.jpg" width="234px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjihuoPkchyGx3xUfILkoP-Su54C6qYPIjjWM3E5TUa4JmYxk2LaGzJHoGiQZSoM8KItyHQgenHYuzjWvep81VHtuNNlgTxaGPieGO6bguFy_EsMuLq1PLkbvDrU2_PLRlKSLrT1I04aA/s1600/contaf20115.pg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjihuoPkchyGx3xUfILkoP-Su54C6qYPIjjWM3E5TUa4JmYxk2LaGzJHoGiQZSoM8KItyHQgenHYuzjWvep81VHtuNNlgTxaGPieGO6bguFy_EsMuLq1PLkbvDrU2_PLRlKSLrT1I04aA/s320/contaf20115.pg.jpg" width="292px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsbBR4vM7AL1Fi6uyrjTpz1HmZfI0gjdbhZ5xfzgz27ae1NDvWjrgXp10Ce5hgVNuDXu4eCGEoTkLPQEiW9cFiY4CmyKtMyame0UXgBCsb8_ZC5qyTsIX8hz8mvkyMMRziSgPXS882ZQ/s1600/contaf20116.pg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsbBR4vM7AL1Fi6uyrjTpz1HmZfI0gjdbhZ5xfzgz27ae1NDvWjrgXp10Ce5hgVNuDXu4eCGEoTkLPQEiW9cFiY4CmyKtMyame0UXgBCsb8_ZC5qyTsIX8hz8mvkyMMRziSgPXS882ZQ/s320/contaf20116.pg.jpg" width="316px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTYfpCoz-x0ywzTIUDlTLCJES8m6rdQ-tVwlzuPsxv8z6J1LVH0Zn1TA9L6rjNOHkjk5sH27TiUfxmY_AmGunPkatwz263FecSD5i0rpNJH9P6YIeg7fujPhwSuZCklndVkkjWZ9NrOQ/s1600/contaf20117.pg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTYfpCoz-x0ywzTIUDlTLCJES8m6rdQ-tVwlzuPsxv8z6J1LVH0Zn1TA9L6rjNOHkjk5sH27TiUfxmY_AmGunPkatwz263FecSD5i0rpNJH9P6YIeg7fujPhwSuZCklndVkkjWZ9NrOQ/s320/contaf20117.pg.jpg" width="287px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv1JtcZjM1y6ibIiVoJ_zrh217lVTasXHCaQ3MlxL_UMTisc_P517ITBiCQlUHEs1Qq_B7S0hZ5RqDpJ5oTMLmWpw-bG46Cn_8AageQsek6kVd_ErIa99cXA2F8GHSzVGeONGJ7dZDbA/s1600/contaf20118.pg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv1JtcZjM1y6ibIiVoJ_zrh217lVTasXHCaQ3MlxL_UMTisc_P517ITBiCQlUHEs1Qq_B7S0hZ5RqDpJ5oTMLmWpw-bG46Cn_8AageQsek6kVd_ErIa99cXA2F8GHSzVGeONGJ7dZDbA/s320/contaf20118.pg.jpg" width="316px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5X11_TpofS9vTZ9Bl4o78BBR1UPxY6L-FZqB96KrBuVsaPpclAeAGQxzh4BI9Kk8I_DFTwDk1RiZFgUqfHR1FNQ9IT9gNiKoFnyhF4sSb_lqb1M0wCROMTAAkkavoRlRcwXbcl2kRMg/s1600/contaf20119.pg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="264px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5X11_TpofS9vTZ9Bl4o78BBR1UPxY6L-FZqB96KrBuVsaPpclAeAGQxzh4BI9Kk8I_DFTwDk1RiZFgUqfHR1FNQ9IT9gNiKoFnyhF4sSb_lqb1M0wCROMTAAkkavoRlRcwXbcl2kRMg/s320/contaf20119.pg.jpg" width="320px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieDfa3AV7MxS1CBDQGoVus3Cn5krKEif1PVu9iOnrEfs7Nc9HgGvlBo4cMZnNWW_Nl3yVfUXzu4bX-7ICtJSFK6GYOlgAGb6ilEPZ50O_OwflNRrgjEArD0eDRwaXyt1lBvsATb9VC6g/s1600/contaf201111.pg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieDfa3AV7MxS1CBDQGoVus3Cn5krKEif1PVu9iOnrEfs7Nc9HgGvlBo4cMZnNWW_Nl3yVfUXzu4bX-7ICtJSFK6GYOlgAGb6ilEPZ50O_OwflNRrgjEArD0eDRwaXyt1lBvsATb9VC6g/s320/contaf201111.pg.jpg" width="240px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDeO0SJz7Fl28cQWh8s-BggBohLC7-3qpn93TMak_hrxr0V6MG4zRd-8TWyvVFRVBouUub2TIewVAbAWHrvXfA8yIGaPpYXjaSh5IjvKY_XlFvfg4QmFTv1ibaIrzKS3aD6wzI-JwK9w/s1600/contaf201113.pg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDeO0SJz7Fl28cQWh8s-BggBohLC7-3qpn93TMak_hrxr0V6MG4zRd-8TWyvVFRVBouUub2TIewVAbAWHrvXfA8yIGaPpYXjaSh5IjvKY_XlFvfg4QmFTv1ibaIrzKS3aD6wzI-JwK9w/s320/contaf201113.pg.jpg" width="278px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEyQ9NGelsP1cW421x30qlIh8mTtGLcld9-xMd628Rb8bW6LZDjifRgJZ5mXxoPyAKaqDnatPqhQEacRDW-16C_Ms8QBvKkbz1jhdE5g9pvDCJeb8albBA7YHbr0ZJ4jxbqdafly4vXw/s1600/contaf201114.pg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEyQ9NGelsP1cW421x30qlIh8mTtGLcld9-xMd628Rb8bW6LZDjifRgJZ5mXxoPyAKaqDnatPqhQEacRDW-16C_Ms8QBvKkbz1jhdE5g9pvDCJeb8albBA7YHbr0ZJ4jxbqdafly4vXw/s320/contaf201114.pg.jpg" width="238px" /></a></div>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-40991835209379585782011-09-06T01:06:00.000-03:002011-09-06T01:06:40.776-03:00CONTAF 2011 - SÃO PAULO - A ARTE DO FOGO<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">AGOSTO 2011</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">São Paulo sempre acolhedor,</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">São Paulo que faz frio e no outro dia nos aquece,</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">São Paulo que nos incita a viver,</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">São Paulo cheia de vida, energia, trabalho,</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">São Paulo da Avenida Ipiranga e da Liberdade,</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">São Paulo da Paulista e da Vila Olimpia,</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">São Paulo de Moema e Vila Madalena,</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">São Paulo onde ninguém para,</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">São Paulo onde o dia e a noite nao se interrompem,</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">São Paulo, alguma coisa acontece no coração,</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">São Paulo que pulsa, </span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Sempre!</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2lWL7muLXV-hW52sg__kmqqF6X4MPzNZTFiJJjpW6GE-N4ohumURlyTi9hdYyp1KRMqezuE3yLTo2EaDt0YGIK6kIEAQU2n7LqmDbmgkL62NjSSJhme75MZvI40t9Sm6Qbi7xZIK_ads/s1600/2011-08-27+contaf+2011+encontros1.jpg"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2lWL7muLXV-hW52sg__kmqqF6X4MPzNZTFiJJjpW6GE-N4ohumURlyTi9hdYyp1KRMqezuE3yLTo2EaDt0YGIK6kIEAQU2n7LqmDbmgkL62NjSSJhme75MZvI40t9Sm6Qbi7xZIK_ads/s400/2011-08-27+contaf+2011+encontros1.jpg" /></a></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvv7brG8ANJyrPpBhOOQc5cs3_8u0QrRhS4nV1S25o7s-1zrU-LS8Sl0BWZ0C3fa8-ArmRA0iChJl9_423t2taWO0mBt-NXWvMAAluuBpPyjPBCDSFlqR4RmNuseOU4xIywGmbFu43KAQ/s1600/2011-08-27+contaf+2011+encontros2.jpg"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvv7brG8ANJyrPpBhOOQc5cs3_8u0QrRhS4nV1S25o7s-1zrU-LS8Sl0BWZ0C3fa8-ArmRA0iChJl9_423t2taWO0mBt-NXWvMAAluuBpPyjPBCDSFlqR4RmNuseOU4xIywGmbFu43KAQ/s400/2011-08-27+contaf+2011+encontros2.jpg" /></a></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Agradecimento a Bety Yen</span>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-77849041128305597442011-09-06T00:36:00.000-03:002011-09-06T00:36:34.060-03:00O QUE É QUE A BAIANA TEM?<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">UM POUCO DO NOSSO TRABALHO....................</span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana;">INSPIRAÇÃO E AMOR, SEMPRE!</span></strong><br />
<br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP8St980mE9RXQ55HEtF47ud1fMuEuvEfbE1rH1aqfPoX93yxc3G3nqpbl9b5lzm6SZ3y5nZhOJNo_6hEFax94sgVT4QI1M3xpHBqu_eGNaLXDPsaVATOk-vg18G0U3_9grbDcGYmQQQ/s1600/baianas.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="260px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP8St980mE9RXQ55HEtF47ud1fMuEuvEfbE1rH1aqfPoX93yxc3G3nqpbl9b5lzm6SZ3y5nZhOJNo_6hEFax94sgVT4QI1M3xpHBqu_eGNaLXDPsaVATOk-vg18G0U3_9grbDcGYmQQQ/s320/baianas.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeBs_N1tS4EapZqsB0U3SXkL3WlO9qxO7GnGKqM9EEhaZ5ZjLTWP5dc-eYOwoZyhSZZL8IMjHF99LsgViQS0o6qSSOGawPVzdJwJAEq8gd07uF_7oMtbg02osUJ8PQ2cT9Mt7vSA6OcQ/s1600/baianas2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeBs_N1tS4EapZqsB0U3SXkL3WlO9qxO7GnGKqM9EEhaZ5ZjLTWP5dc-eYOwoZyhSZZL8IMjHF99LsgViQS0o6qSSOGawPVzdJwJAEq8gd07uF_7oMtbg02osUJ8PQ2cT9Mt7vSA6OcQ/s320/baianas2.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib2x45jkvi1tdtODxpcwUluzpU-CLSnpGrsFa4qtummrxEVTxvxhvtr3yF-8C4q7f5btEncj3oxZhsH2mwKqYjeZwRf6AgcUJoT_9KjXEj97p1KmuHKC5dHPMVhTCz4v2go81eqZUBOw/s1600/baianas3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib2x45jkvi1tdtODxpcwUluzpU-CLSnpGrsFa4qtummrxEVTxvxhvtr3yF-8C4q7f5btEncj3oxZhsH2mwKqYjeZwRf6AgcUJoT_9KjXEj97p1KmuHKC5dHPMVhTCz4v2go81eqZUBOw/s320/baianas3.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinOBS_s6ZF3xaOemBN-_uguvt7vF6vvVMxsQbMZ9sSNrOo9yGQSR0_gM_pc_p86JWcI8nEPtXmdpE9CEgnt3XG_XmUBS-E4w5-S7yokjvXpZE9erqRyQjq_AX3Qk1ytaiNKuEFsRq7jQ/s1600/baianas4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinOBS_s6ZF3xaOemBN-_uguvt7vF6vvVMxsQbMZ9sSNrOo9yGQSR0_gM_pc_p86JWcI8nEPtXmdpE9CEgnt3XG_XmUBS-E4w5-S7yokjvXpZE9erqRyQjq_AX3Qk1ytaiNKuEFsRq7jQ/s320/baianas4.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1u2uxXeng1z9EQIz2bW57-W0aBdh2oWqNkll9STWhmUJNmVGUGHwRrunQE-XoRkqfTlx_wFEohU9ZKDOKvhupeb9bG7FK8bRHuxIqeKIGtcxMomirTo3lA66cXnvmWN8dQuodyEtCxA/s1600/baianas5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1u2uxXeng1z9EQIz2bW57-W0aBdh2oWqNkll9STWhmUJNmVGUGHwRrunQE-XoRkqfTlx_wFEohU9ZKDOKvhupeb9bG7FK8bRHuxIqeKIGtcxMomirTo3lA66cXnvmWN8dQuodyEtCxA/s320/baianas5.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9zrHD70t8b_IBChWtBY62EQGoJ4yj2J98DxmLdvJ_-ySVyz_mONv6UmJiVid7C9CMmCw6A1o38JgqrMdJ8U6HDDN4_zUQupuNecKCleSYUKYQ9GV7Q7PmdEZLzFqttozMJV46dCyOcg/s1600/baianas6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="254px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9zrHD70t8b_IBChWtBY62EQGoJ4yj2J98DxmLdvJ_-ySVyz_mONv6UmJiVid7C9CMmCw6A1o38JgqrMdJ8U6HDDN4_zUQupuNecKCleSYUKYQ9GV7Q7PmdEZLzFqttozMJV46dCyOcg/s320/baianas6.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8zi-urQtAcZ-KT4kqz-OOYtQy8ssoRndDQu5W4si5EgPwVOtWVImgYJcj2-SYMMNKlyeUccZ7HaSs3OAjltSuC2z7N2RZ2KwQe8XWZvdyeF10JLos4cnOLbQl_o-nDCi0VKsOqNemrg/s1600/baianas7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="158px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8zi-urQtAcZ-KT4kqz-OOYtQy8ssoRndDQu5W4si5EgPwVOtWVImgYJcj2-SYMMNKlyeUccZ7HaSs3OAjltSuC2z7N2RZ2KwQe8XWZvdyeF10JLos4cnOLbQl_o-nDCi0VKsOqNemrg/s320/baianas7.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5m5l1hP_vyrgbMSdbjUjgTGX5wus3XpBYUTcB26Bzh1_8lXPyXJbJih_4prl3U3_rLUHtGlOEg3uLmiSfmb1EKiOhO1ImD86R4c9xxugsNAbCa0iiGOkRqFBJTFAM1hjx_R3UV0Bh_Q/s1600/baianas8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5m5l1hP_vyrgbMSdbjUjgTGX5wus3XpBYUTcB26Bzh1_8lXPyXJbJih_4prl3U3_rLUHtGlOEg3uLmiSfmb1EKiOhO1ImD86R4c9xxugsNAbCa0iiGOkRqFBJTFAM1hjx_R3UV0Bh_Q/s320/baianas8.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieQVlKFYR3ymAieEZlY0ot0vZgPOee2XDM0NOdPKOzcZMb_Ne94NzKPtNljjVqxkopuEKUmMwklEv0VUHbJy7ztk5_1es6k6lPDZX0ic3WvROmKGYr4dTsPWqhysesVdEY_2M5GdZfnw/s1600/baianas9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieQVlKFYR3ymAieEZlY0ot0vZgPOee2XDM0NOdPKOzcZMb_Ne94NzKPtNljjVqxkopuEKUmMwklEv0VUHbJy7ztk5_1es6k6lPDZX0ic3WvROmKGYr4dTsPWqhysesVdEY_2M5GdZfnw/s320/baianas9.jpg" width="266px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimhU_yZ_KNdcIJJtzDhEn1rvVc8hO9WMy3ns0OQMng8fjCSTjApyu3ymGC75ijXnfjgylkd6xtA-i_6L-_pcxPUf51AyAErOD6SpGsnQ_y7T_2Nz77e71rI7X0n_IS4YWAVKqWILMPtw/s1600/baianas10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimhU_yZ_KNdcIJJtzDhEn1rvVc8hO9WMy3ns0OQMng8fjCSTjApyu3ymGC75ijXnfjgylkd6xtA-i_6L-_pcxPUf51AyAErOD6SpGsnQ_y7T_2Nz77e71rI7X0n_IS4YWAVKqWILMPtw/s320/baianas10.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8F4MKB7mqYGlg0ENNmqrUkyCMg2iLEymb-XfV-3ToptosyJXZ0PMaEn0kir0WZraStb_N4bY7A-9iaqrn8LXAMhakXJX6_a_xtBJcOhZHWpQoH2YnwA9FgH9OgwdH87xnHUSpQL6bAg/s1600/baianas11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="269px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8F4MKB7mqYGlg0ENNmqrUkyCMg2iLEymb-XfV-3ToptosyJXZ0PMaEn0kir0WZraStb_N4bY7A-9iaqrn8LXAMhakXJX6_a_xtBJcOhZHWpQoH2YnwA9FgH9OgwdH87xnHUSpQL6bAg/s320/baianas11.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiR3Z11JlsDhJPgdgsKFSa1V1ORQZPB_ZlbZPi462j-5jv9oV9vlS_qfl_BeeTuqg6BXZYtAFnJs3ofxMuIk4YCYpe1-b_IGvSlTvL8KRfsi38btoc_z3WfqSnwMojcyASt8GTaomYqA/s1600/baianas12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiR3Z11JlsDhJPgdgsKFSa1V1ORQZPB_ZlbZPi462j-5jv9oV9vlS_qfl_BeeTuqg6BXZYtAFnJs3ofxMuIk4YCYpe1-b_IGvSlTvL8KRfsi38btoc_z3WfqSnwMojcyASt8GTaomYqA/s320/baianas12.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF2lbDqedbLqp64x9Y2_teroFnIPLupLfqL5EWl3-gdGaqHGiFEOVN53k5xEkBUlOvgnMAnVpRKHVPEdXPDHB6UmorUkC1c0VwGELnm7wqyuwndL9KeqDYdk9JEqgw816xt-JeQbd7Wg/s1600/baianas13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF2lbDqedbLqp64x9Y2_teroFnIPLupLfqL5EWl3-gdGaqHGiFEOVN53k5xEkBUlOvgnMAnVpRKHVPEdXPDHB6UmorUkC1c0VwGELnm7wqyuwndL9KeqDYdk9JEqgw816xt-JeQbd7Wg/s320/baianas13.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3wPI0TOPPUigGGRhFMGSMGfpV4W6Cv6WzXbzE2K-oCSC7HkwUGTPDqt6oBYnEM7ssXDwb5vvJOrNiAFpmHuXwhcNGs0cKajN7Z-euTi9Jr-py6-crRQ0fcFgrRgUoQXRIhAJTVQaOIQ/s1600/baianas14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="246px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3wPI0TOPPUigGGRhFMGSMGfpV4W6Cv6WzXbzE2K-oCSC7HkwUGTPDqt6oBYnEM7ssXDwb5vvJOrNiAFpmHuXwhcNGs0cKajN7Z-euTi9Jr-py6-crRQ0fcFgrRgUoQXRIhAJTVQaOIQ/s320/baianas14.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQeaUncppkiQoYwQKu4ohRRemThghkCHd7esSBzxvlhTP-jaOEo_6_GG6WEZGZVn3q8E1uny5Fa-QKv6KWNm0jD1Le3I10rtiqSimN-38_kLSOrEnodD52Xq6mrwqv7CG6-iA5sIxt-w/s1600/baianas15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQeaUncppkiQoYwQKu4ohRRemThghkCHd7esSBzxvlhTP-jaOEo_6_GG6WEZGZVn3q8E1uny5Fa-QKv6KWNm0jD1Le3I10rtiqSimN-38_kLSOrEnodD52Xq6mrwqv7CG6-iA5sIxt-w/s320/baianas15.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc46ceqZ8Nj9pSN2hYmRU7JCEePY5nJohY0mYT5k-5v69DLrAZSPFgNK-lspPvXaTuJk9heKt0YL7IWGhbqVjWu72jPS8S-ITxEMkmqon2gcZqOue4dUxwWcn157k43WC3AI3cpLzruQ/s1600/baianas15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc46ceqZ8Nj9pSN2hYmRU7JCEePY5nJohY0mYT5k-5v69DLrAZSPFgNK-lspPvXaTuJk9heKt0YL7IWGhbqVjWu72jPS8S-ITxEMkmqon2gcZqOue4dUxwWcn157k43WC3AI3cpLzruQ/s320/baianas15.jpg" width="320px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgpI01O3_s0PChM5L-Xs0I24R2aUGF53CkYh38GE_rcBW4E-O2NOjgKr4VwtinGN12ddqtpTPZX0qbziMvzYvjw9zFMSThxl4QjqfvVr_RTsd2z0ITN7lUtQhaJXigpNoXIwmR_EsUcg/s1600/baianas16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgpI01O3_s0PChM5L-Xs0I24R2aUGF53CkYh38GE_rcBW4E-O2NOjgKr4VwtinGN12ddqtpTPZX0qbziMvzYvjw9zFMSThxl4QjqfvVr_RTsd2z0ITN7lUtQhaJXigpNoXIwmR_EsUcg/s320/baianas16.jpg" width="241px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtDxft9oCHrAsWpmr5XbAI8ClU3fhQv0o1fY8PQm7pcauxLOcJ7JURFi2xywMv5PcbDfG2TV5rf3XQb587BzGFtC7_2yty33Sx7I6H4z1Gd3AxA2_sT_M4enTu_-hRdVzGrwXCbeVOGQ/s1600/baianas17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtDxft9oCHrAsWpmr5XbAI8ClU3fhQv0o1fY8PQm7pcauxLOcJ7JURFi2xywMv5PcbDfG2TV5rf3XQb587BzGFtC7_2yty33Sx7I6H4z1Gd3AxA2_sT_M4enTu_-hRdVzGrwXCbeVOGQ/s320/baianas17.jpg" width="224px" xaa="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4EB5cjj7ybcmJTSnblR-OBKyE_Y56TF4e2ZuNrklih7XDMvyXMf1lMuxwzdoRXUF3MQiOd1mWDzWPdsxYapDlFGrUjyQ9B_FKo6UDkgcNMKSJQDb6qDu0FMZC8ljTVzXO0I8LFyBDmQ/s1600/baianas18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4EB5cjj7ybcmJTSnblR-OBKyE_Y56TF4e2ZuNrklih7XDMvyXMf1lMuxwzdoRXUF3MQiOd1mWDzWPdsxYapDlFGrUjyQ9B_FKo6UDkgcNMKSJQDb6qDu0FMZC8ljTVzXO0I8LFyBDmQ/s320/baianas18.jpg" width="144px" xaa="true" /></a></div>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-32755077829689667402011-09-05T23:33:00.000-03:002011-09-05T23:33:44.407-03:00O ASTRO<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Belíssimo show de Michael Boublé no Madison Square,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">MultiShow, para ser ouvido </span><span style="font-family: Verdana;">e gravado!</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No album <strong>"Crazy Love"</strong> , o especial Michael Boublé </span><br />
<span style="font-family: Verdana;">faz uma interpretação belíssima de <strong>"Cry me a river"</strong>.</span><br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=yopNkcDzQQw&feature=related"><span style="color: black; font-size: x-small;">http://www.youtube.com/watch?v=yopNkcDzQQw&feature=related</span></a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib0UQmj88BP-JNErcSaWQxDoB71pl3-IHGd1POrM6Vs3r052z_3ol2WrjQF2Jfg1ato0_cHWFh3UZPfeB6b8RKzKQS1XA1V7ZLCieeHXAHQAgo7ixqrwPRUfclWOAF8FWzEEKxMU2tpA/s1600/Buble.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib0UQmj88BP-JNErcSaWQxDoB71pl3-IHGd1POrM6Vs3r052z_3ol2WrjQF2Jfg1ato0_cHWFh3UZPfeB6b8RKzKQS1XA1V7ZLCieeHXAHQAgo7ixqrwPRUfclWOAF8FWzEEKxMU2tpA/s1600/Buble.jpg" xaa="true" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Cry Me a River</strong></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Arthur Hamilton)</span></div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">now you say you're lonely</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">you cry the long night throug</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">well, you can cry me a river</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">cry me a river</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">i cried a river over you</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">now you say you're sorry</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">for being so untrue</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">well, you can cry me a river cry me a river</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">i cried a river over you</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">you drove me, nearly drove me, out of my head</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">while you never shed a tear</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">remember, i remember, all that you said</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">told me love was too plebaian</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">told me you were through with me and</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">now you say you love me </span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">well, just to prove you do </span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">come on and cry me a river</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">cry me a river</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">i cried a river over you </span></div>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-19494448036322980392011-07-22T00:06:00.000-03:002011-07-22T00:06:17.455-03:00NOVAMENTE PESSOA !<a href="" name="_Toc423754254"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><b><i>Quando olho para mim não me percebo.</i></b></span></a><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando olho para mim não me percebo.<br />
Tenho tanto a mania de sentir<br />
Que me extravio às vezes ao sair<br />
Das próprias sensações que eu recebo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O ar que respiro, este licor que bebo,<br />
Pertencem ao meu modo de existir,<br />
E eu nunca sei como hei de concluir<br />
As sensações que a meu pesar concebo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nem nunca propriamente reparei<br />
Se na verdade sinto o que sinto. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu Serei tal qual pareço em mim? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Serei </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tal qual me julgo verdadeiramente?<br />
Mesmo ante as sensações sou um pouco ateu,<br />
Nem sei bem se sou eu quem em mim sente.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;"> Fernando pessoa</span>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-57520694616926788502011-06-28T02:13:00.000-03:002011-06-28T02:13:27.390-03:00BETTY MILAN<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quero compartilhar essa crônica da Betty; </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">tenho na minha cabeceira alguns livros dela,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">dai nao preciso dizer o quanto admiro a sua fala.</span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><strong>Jovem até o fim</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que significa envelhecer? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ouso perguntar o significado desse verbo, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">que a modernidade ocidental baniria da língua se pudesse. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No primeiro sentido do dicionário, envelhecer é tornar-se velho. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Leio e releio a frase, que me remete a um amigo de infância, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Francisco, precocemente envelhecido. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Continuo, no entanto, sem resposta. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Volto ao dicionário. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No segundo sentido, envelhecer é tomar aspecto de velho:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Olho a foto do psicanalista francês Jacques Lacan que está na parede </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">e observo seus cabelos brancos. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Só que ele não se mostra envelhecido pelas suas cãs. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A intensidade do seu olhar evidencia a juventude do homem - </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">que permanecia jovem aos 74 anos, quando o conheci. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Só bem depois ele perdeu o aspecto jovial. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nos outros sentidos fornecidos pelo dicionário, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">também não encontro uma resposta satisfatória. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No caso dos seres humanos, não se pode dizer que envelhecer é perder o viço. O homem não é um fruto. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tampouco se pode dizer que é estar em desuso. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O homem não é um objeto. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A busca de uma definição precisa, por meio da língua, se revelou estéril. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Olho de novo para a foto de Lacan e concluo que o envelhecimento físico, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">por si só, não é suficiente para caracterizar um velho. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu me pergunto, então, por que, ao contrário de Lacan, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">meu amigo Francisco envelheceu aos 60. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Citando - e comparando-se a - Pablo Picasso, o pintor espanhol, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lacan dizia que não procurava as suas ideias, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">simplesmente as achava. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um dia, declarou em um dos seus seminários: </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Eu agora procuro e não acho". </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com essa </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">frase, anunciou que a sua vida se apagava. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pouco depois, tomei o avião de volta para o Brasil. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Naquele período, a única razão para eu ficar na França </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">era a oportunidade de trabalhar com ele. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A juventude de Lacan, como a de Picasso, estava ligada à capacidade </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">de se renovar através do trabalho. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Duas vezes por mês, ele falava em público, para plateias de 1 000 pessoas, com ideias novas, uma atividade que demandava grande esforço. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mais de urna vez, encontrei-o exausto, em seu consulrório. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lacan foi um exemplo por nunca ter parado de começar. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Embora fosse um intelectual, meu amigo Francisco acreditou que, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">a partir dos 60 anos, já não podia iniciar nada e, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">por esse motivo, não parou de se repetir. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não quis, inclusive, abrir mão de nenhum hábito da juventude. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Continuava a comer, beber e fumar como aos 18. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lamentava o tempo que passava, porém não aceitava o fato traduzido nas mudanças do corpo e, assim, recusava-se a encontrar soluções para a sua própria vida. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Só sabia dizer: "Na minha idade é assim". </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Foi vítima de uma fantasia arcaica sobre o tempo e viveu na contramão, fazendo de conta que o tempo não existia. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Morreu precocemente por não ter sido capaz de entender que, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">depois de deixar de ser natural, a juventude é uma conquista. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Revista Veja - por Milan,Betty</span>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-59534453494419681472011-06-27T02:39:00.001-03:002011-06-27T12:41:16.992-03:00MEIA NOITE EM PARIS<div style="text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><strong>Até Pensei </strong></span></div><div style="text-align: center;"><strong><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> (Chico Buarque)</span></strong></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Junto à minha rua havia um bosque</span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;"></span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">Que um muro alto proibia</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">Lá todo balão caia, toda maçã nascia</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">E o dono do bosque nem via</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">Do lado de lá tanta aventura</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">E eu a espreitar na noite escura</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">A dedilhar essa modinha<br />
A felicidade morava tão vizinha</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">Que, de tolo, até pensei que fosse minha</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">Junto a mim morava a minha amada</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">Com olhos claros como o dia</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">Lá o meu olhar vivia</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">De sonho e fantasia</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">E a dona dos olhos nem via</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">Do lado de lá tanta ventura</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">E eu a esperar pela ternura</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">Que a enganar nunca me vinha</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">Eu andava pobre, tão pobre de carinho</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">Que, de tolo, até pensei que fosses minha</span></div><div align="center"><span style="font-size: x-small;">Toda a dor da vida me ensinou essa modinha</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Que, de tolo, até pensei que fosse minha...</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Foi por uma grande motivo </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">que Woody Allen </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">abriu o festival de Cannes </span><span style="font-family: Verdana;">deste ano.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Uma ode de amor a Paris</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> e aos seus habitantes ilustres, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">através de roteiro criativo, alegre, lúdico e cheio de imaginação.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Um conto de fadas bem moderno, </span><br />
<span style="font-family: Verdana;">aproximando-nos do cotidiano de ilustres nomes da França nos anos 20, </span><br />
<span style="font-family: Verdana;">como </span><span style="font-family: Verdana;">Picasso, </span><span style="font-family: Verdana;">Lautrec, Cole </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Porter, Hemingway, Scott Fitzgerald,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Salvador Dalí, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Luís Buñuel, Matisse,<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">T.S. Eliot</span> e tantos outros. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Encanta-nos a boemia parisiense, a magia da noite </span><br />
<span style="font-family: Verdana;">e a poesia nos diálogos e nas descobertas do personagem principal,</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">um jovem romantico e encantado com Paris.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: x-small;"><strong>“Se você tiver a sorte de ter vivido em Paris quando jovem, </strong></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: x-small;"><strong>não importa por onde ande pelo resto de sua vida, </strong></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: x-small;"><strong>leva isso junto, porque Paris é uma festa ambulante”, </strong></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: x-small;"><strong>escreveu Hemingway em Paris é uma festa, seu livro de memórias </strong></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: x-small;"><strong>publicado postumamente, em 1964.</strong></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">No cinema esperei até conferir a trilha sonora, maravilhosa,</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><strong></strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">com belíssimos arranjos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Cole Porter cantando "Let's do it", </span><br />
<span style="font-family: Verdana;">abre e encerra o filme de maneira brilhante.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Eis aqui:</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Let’s do it – Cole Porter</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Si tu vois ma mère – Sidney Bechet</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">You do something to me – Cole Porter</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ain’t she sweet – Enoch Light and the Light Brigade</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Charleston – Enoch Light and the Light Brigade</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">La Conga Blicoti – Jospéhine Baker</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">You’ve Got That Thing – Cole Porter</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cancan – Offenbach</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Parlez moi d’Amour – Juliette Greco</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Além de tudo isso, W.Allen consegue questionar o sentido da vida.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">O homem certamente vê mais poesia no tempo que passou, </span><br />
<span style="font-family: Verdana;">achando que outro lugar e outro tempo seriam mais adequados</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">para a sua vida e para sua realização.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Também é inerente ao homem pensar que outras vidas </span><br />
<span style="font-family: Verdana;">seriam melhores de ser vividas. Lêdo engano!</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">É muito interessante quando o personagem principal do filme,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Gil Pender (Owen Wilson),</span> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;">vê a personagem Adriana, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">que vivia o papel da amante de Picasso, </span><br />
<span style="font-family: Verdana;">ao voltar no tempo, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">fascinada pela <strong>Belle Époque</strong>, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">que foi um período de cultura cosmopolita na história da Europa,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">que começou no final do século XIX (1871).</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cada tempo tem seu fascinio, seu charme, sua poesia,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">e traz novos modos de pensar e viver o cotidiano.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Meia Noite em Paris é para mim, acima de tudo, </span><span style="font-family: Verdana;">uma grande hstória de amor.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">O amor de W.A pelo cinema, o amor por Paris</span><span style="font-family: Verdana;">,</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">pela música, pela literatura, pela vida! </span>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2604695894679221438.post-65905631877926774452011-06-26T21:58:00.002-03:002011-06-26T22:16:16.656-03:00<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Mas há a vida</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>que é para ser</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>intensamente vivida, há o amor.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Que tem que ser vivido</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>até a última gota.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Sem nenhum medo.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Não mata.</strong></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong> Clarice Lispector</strong></span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJz9W6qhLALF96c_sU59OdepAUskojmr7R2dA6bT0g8kJBPD5VFn-z9AUtsWBNicadDBe8L9-az1fUoZ4yVXdPcK10DoFl3o5gznNwiRNMQgX8uKAvbe-lzdMUL7avWBQ7SXGIc5bULA/s1600/solardounahao.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240px" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJz9W6qhLALF96c_sU59OdepAUskojmr7R2dA6bT0g8kJBPD5VFn-z9AUtsWBNicadDBe8L9-az1fUoZ4yVXdPcK10DoFl3o5gznNwiRNMQgX8uKAvbe-lzdMUL7avWBQ7SXGIc5bULA/s320/solardounahao.JPG" width="320px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhporA9fyneAogSwdN64LcnO6AopYgdhFu7Xw7lhJ3w0ixzpMVW5Qh4L8CLOnM_gtPQN7yTvBtmuciEWxZapsRpTjjjk1k90krJGJzqZXfwmTP9B9X5fG-hRrIaDh_7IoR7wLwM4InDtA/s1600/solarunhao.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240px" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhporA9fyneAogSwdN64LcnO6AopYgdhFu7Xw7lhJ3w0ixzpMVW5Qh4L8CLOnM_gtPQN7yTvBtmuciEWxZapsRpTjjjk1k90krJGJzqZXfwmTP9B9X5fG-hRrIaDh_7IoR7wLwM4InDtA/s320/solarunhao.JPG" width="320px" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM6_rQwT_O5wshRE8WYBueHWHOzgpuTRgfb8y66IWctUS9Y9_IrX2oDSSu06c8Dq6bXvuaDmjtVixv20RLyF5uKV6GxImQL0OwSRomMOZPG98wBS4GpqqpZ5Cm9bfwkJlKulw76BXG5A/s1600/solarunhao2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="286px" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM6_rQwT_O5wshRE8WYBueHWHOzgpuTRgfb8y66IWctUS9Y9_IrX2oDSSu06c8Dq6bXvuaDmjtVixv20RLyF5uKV6GxImQL0OwSRomMOZPG98wBS4GpqqpZ5Cm9bfwkJlKulw76BXG5A/s320/solarunhao2.JPG" width="320px" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">SALVADOR - BAHIA</span></div>carmenhttp://www.blogger.com/profile/03355719629207138109noreply@blogger.com1