quinta-feira, 3 de junho de 2010

Woody Allen

Tudo Pode Dar Certo - Woody Allen

Há algum tempo não assistia uma comédia tão inteligente e divertida.
Woody Allen retorna as comédias Nova-Iorquinas,
mostrando o cotidiano de um personagem excêntrico,
hipocondríaco, mal-humorado, rabugento, neurótico,
mas incompreensivelmente muito engraçado.
Com tantas qualidades... confesso que o personagem encantou-me!
Boris Yellnikoff (Larry David), rouba a cena,
protagonizando um homem atual,
que não acredita na vida, nas relações e nas pessoas,
e que parece mesmo não ter possibilidades de se reorganizar.
A vida na mega cidade, a falta de crença nas pessoas, o isolamento,
a solidão, a identidade perdida,
tornam essa comédia contemporânea e curiosa.
É evidente durante o filme, a importancia da simplicidade na vida,
onde a delicadeza, cumplicidade e ternura nas relações,
tornam-se fontes de vida e de bom-humor.
A porta ao lado, não representa uma possibilidade para muitos,
sequer sabe-se que ela existe.
A falta de flexibilidade nos escraviza ainda mais,
frente ao cotidiano muitas vezes sem perspectivas e sem sucesso.
Com otimismo, tudo pode dar certo!
A vida certamente nos surpreende a cada dia.
Não deixe de ver, vale muito a pena!




Larry David, sucesso com o seriado "Seinfeld"
na TV anericana.







"Só parte pratos quem lava a loiça"


E POR VEZES

E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos
E por vezes encontramos de nós em poucos meses

o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes
ah por vezesnum segundo se evolam tantos anos

David Mourão-Ferreira (poeta português)
http://www.youtube.com/watch?v=oiEnNfUx6d8

FLIP/PARATI/RIO DE JANEIRO/BRASIL

Tempo, tempo, tempo, tempo...

Passado quase um ano da Flip 2009.
Conhecer "Parati", participar da Flip pela primeira vez,
e encantar-me com a poesia e quietude daquele vilarejo,
onde o tempo mal parece que passou,
e a vida tem uma magia especial.

Sonhos a parte,
Vale muito a pena retornar a Parati.
Confira no blog oficial a programação,
anime-se, economize, faça as malas
e vamos lá!
Não deixe de ir, nos encontramos lá!

Dicas de viagem, hospedagem, escrevam-me.

AH! não deixem de votar no meu blog.


Festa Literária Internacional de Paraty 2010
4 a 8 de agosto

Você está recebendo a mais recente postagem do Blog da FLIP:
Flip 2010 - Blog da FLIP
Maio 28, 2010

Vejam só quantas novidades: site de cara nova, autores divulgados e,

mais importante, programação no ar!
Serão 35 autores, de 14 diferentes países, reunidos em 19 mesas literárias
e a conferência de abertura.
De política e escravidão aos quadrinhos, das fábulas aos thrillers policiais,
do ebook e iPad às letras de música, nada escapa à programação 2010 da Flip. Com um orçamento de R$ 6,3 milhões - verba que engloba o programa educativo desenvolvido ao longo de todo o ano -, a Flip promete reunir mais de 20 mil pessoas em Paraty ao longo dos cinco dias de evento.

Estarão reunidos, lado a lado, os leitores da chilena Isabel Allende,

os jovens, de idade e de alma, fãs do roqueiro Lou Reed
e do cartunista Robert Crumb, além de toda a comunidade acadêmica
que tem nos historiadores Robert Darnton e Peter Burke
os grandes nomes das discussões sobre mídia e o futuro dos livros.

Sobre esse processo de transformação
em que se encontra também o mercado editorial
estará presente no debate o CEO da editora Penguin, John Makinson.
"É justamente essa pluralidade que faz da Flip
um dos encontros de literatura mais representativos.
A riqueza está no encontro dessas vozes diferentes,
na mistura que faz toda a diferença",
comenta o diretor de programação, Flávio Moura.

Um diálogo contínuo entre as edições,

seja com o retorno de alguns autores
ou com o desdobramento de alguns temas,
também faz parte da Flip 2010.



Em 2009, Richard Dawkins polemizou
com sua visão cientificista da fé e da religião.
Este ano, em resposta às teorias de Dawkins,
a Flip traz um dos mais influentes críticos literários contemporâneos,
o britânico Terry Eagleton, que irá contra-argumentar
o ateísmo pregado pelo cientista.

Presente na 3ª edição, em 2005, o indiano Salman Rushdie

volta à Flip para fazer o lançamento mundial de Luka e o fogo da vida.
O retorno de Rushdie reforça sua condição de autor-síntese
de uma literatura multicultural.
E é essa multiculturalidade o grande fio condutor desta Flip.
O israelense Abraham B. Yehoshua e a iraniana Azar Nafisi,
por exemplo, estarão juntos na Tenda dos Autores
para um debate sobre o processo de paz entre árabes e israelenses.
A cubana Wendy Guerra, que vive à sombra da ditadura castrista,
e a brasileira Carola Saavedra, que escreve em plena democracia,
irão partilhar suas experiências ficcionais
como forma de se posicionar em relação ao mundo.
Da violência dos regimes políticos aos crimes nas páginas dos livros,

a paulista Patricia Melo vai dialogar com a americana Lionel Shriver
sobre os suspenses psicológicos e a criminalidade
presente nas narrativas contemporâneas.



As fábulas contemporâneas, que vão do sertão ao mundo underground paulistano, ficarão a cargo dos brasileiros Reinaldo Moraes,
Ronaldo Correia de Brito e Beatriz Bracher.
E a relação entre nacional e estrangeiro virá à tona
na conversa entre o americano Benjamin Moser,
biógrafo de Clarice Lispector, e o tradutor alemão Berthold Zilly.
Outro destaque desta edição da Flip é a programação

voltada ao escritor homenageado, o sociólogo Gilberto Freyre.
Além da conferência de abertura, com participação do sociólogo
e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso
e do historiador Luiz Felipe de Alencastro,
serão três mesas dedicadas ao autor de Casa Grande & Senzala.
Homenagem pensada pelo diretor de programação da Flip,
Flávio Moura, em parceria com a historiadora Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke, que vai participar de um dos debates, reúne grandes estudiosos de Freyre.
Edson Nery da Fonseca, Moacyr Scliar e Ricardo Benzaquen de Araújo
irão discutir as grandes obras do sociólogo,
na companhia de Berthold Zilly, que volta à tenda
para dar seu olhar estrangeiro aos trabalhos de Freyre.
A contemporaneidade da obra de Freyre será o tema da mesa

do sociólogo José de Souza Martins,
do historiador Peter Burke e do antropólogo Hermano Vianna.
As obras menos conhecidas de Freyre serão exploradas,
com mediação da antropóloga Lilia Moritz Schwarcz,
pelos estudiosos Maria Lúcia Burke,
Alberto da Costa e Silva e Angela Alonso.
Para completar a homenagem, o show de abertura
será todo dedicado e inspirado nas obras de Freyre.
Com direção artística de Arthur Nestrovski,
o Quarteto de Cordas da Academia Osesp e Edu Lobo farão um show único, especialmente produzido para a Flip.
Ufa! E como se não bastasse tanta novidade boa,

a melhor notícia é que se você não puder ir à Flip,
a Flip vai até você.
A Festa está cada vez mais democrática:
os eventos serão transmitidos online,
vídeos serão disponibilizados no canal da Flip no Youtube,
este blog aqui fará a cobertura completa das mesas,
fotos estarão no Flickr e o Twitter
e o Facebook serão constantemente atualizados.
Além disso, em breve estarão no ar podcasts
do diretor de programação da Flip, Flávio Moura,
comentando as composições das mesas.
Não dá para perder, né?

PARA ACESSAR:
http://www.flip.org.br/

Não deixe de ir...nos encontramos lá!






Parati/Rio de Janeiro/BR