sábado, 21 de fevereiro de 2009

... porque nos cruzámos... e isso ficará tatuado dentro de nós... (e)ternamente!


DESENHAR

No peito de uma folha.
Trágica linha em espiral.
Grita.Linha recta. Manipuladora.
Formas em paixão cega. Fúria.
Distância mais curta. Cada vez mais curta.
Coragem? Delego nos declives.
A Embriaguez ancestral a prevalecer.
Tudo no limiar ou no limite.
Momento de orgulho.
Próximo da cegueira.
Há círculos que se apagam com a chuva.
E voltamos a riscar outros círculos.
O mais longe possível da memória dos primeiros

(poeta português/Rui Moutinho)




















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