Morte
Os olhos de ontem não existem,
furados estão, derramam sangue e dores,
jamais enxergarão como antes.
As mãos de ontem quebraram,
perderam o dom de acariciar,
e doem incessantemente, como se estivessem cansadas,
ou desencantadas, quem sabe?
O corpo de ontem está morto,
pálido, frio, como naquele dia de partida,
O corpo da falta, dor e despedida,
corpo sem expressão,
sem ti ensanguentado está.
Ah! mãos, olhos, corpo e saudades,
Ah! dores, desencantos e ausência,
vida que já não tens e força que já não sinto,
Tempo que já passou,
Amor que já perdi,
Ao longe.
22:48 Carmen Bastos
Oi Carmen... li teu comentário. Até mesmo já havia deixado aqui uns comentários. Mandei e-mail para o endereço indicado no teu perfil aqui no blog ( aquele indicado ......@atarde ).
ResponderExcluirMas sei lá. Acho que tu não viu... belo poema. Transmite um clima de desencanto. De realismo. De algo que não devia ter passado, mas que já passou e que muitas vezes é relembrado.
Um beijo
Fique bem...
Daniel