CAPÍTULO XVIII Portugal
Lagoa de Óbidos, na foz do Arelho!
O dia começou com forte neblina,
A lagoa preguiçosamente despertava,
E a menina também,
Pensando que era dona do mundo
E de tudo era capaz,
Ilusão, amor,
Logo se ver,
Tudo é capaz mesmo
E tudo continua,
Como d'antes!
Carmen Bastos
Não, não é cansaço...
Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar.
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar.
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...
Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.
Álvaro de CamposA Lagoa de Óbidos é um dos mais belos locais da costa ocidental de Portugal e constitui um frágil ecossistema onde diversas espécies encontram um privilegiado habitat. Numerosas aves aquáticas e migratórias podem aqui ser observadas, mas é sobretudo ao nível dos moluscos bivalves que reside a importância da fauna desta área.
A Lagoa de Óbidos faz fronteira terrestre com o concelho das Caldas da Rainha a Norte (freguesias da Foz do Arelho e Nadadouro) e com o concelho de Óbidos a Sul (freguesias de Vau e Santa Maria).
De onde só se ver o coração bater!
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